segunda-feira, 29 de março de 2010

QUANTO VALE UM SER HUMANO?

Segundo a palavra da revelação, diante do Senhor, o homem vale pelo que há de permanente nele, ou seja, o que há de valor eterno depositado em seu coração. O homem natural (não regenerado) é apenas vaso, relicário.  Se esse vaso for redimido e transformado em vaso de honra para o Senhor, IITm.2.20-21, o seu valor será (na lógica humana) proporcional ao conteúdo redimido, mais o desenvolvimento espiritual e os valores eternos depositados nele pelo Espírito Santo. Sem esses valores revitalizantes a vida humana é inútil para Deus, o Criador - Rm.3.10-18 - e passível de ser destruida. Por essa razão, muitas civilizações foram banidas da face da terra, algumas das quais nem vestigios congretos deixaram. O primeiro passo significativo para o homem (na valorização de sua vida)é a fé que honra Deus, Hb.11.6, seguida das obras que procedem de fé -
Tt.1.15-16, Lc.6.43-45, da fé que haje pelo amor (Gl.5.6), do amor que é fruto do E/S derramado em nosso coração - Rm.5.5, Gl.5.22-23. Louvado seja o Senhor!

quarta-feira, 24 de março de 2010

BELIAL E FILHOS DE BELIAL

"Não tenhas, pois, a tua serva por filha de Belial" - I Sm.1.16.
"Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial e não se importavam com o Senhor" - ISm.2.12.
"Porém os filhos de Belial serão todos lançados fora..." II Sm. 23.6.
      
          Belial não é, ao que tudo indica, um demônio comum; ele é um dos príncipes das trevas, e chega a ser confundido com o próprio Satanás. Mas, quem é esse Belial que anda fazendo estragos no seio do povo de Deus? Que espírito é esse que ocupa os púlpitos, que mente, persegue, adultera, que pratica o mal em nome de Deus, e que não é notado nem exaltado como os demais príncipes de Satanás?
          Foi ele, na expressão de João Milton, que inspirou os filhos de Eli a fazerem do tabernáculo do Senhor um antro de orgia, perversão e maldade, resguardados sob o manto da religião. Operando nos bastidores da religião e da fé, Belial consegue vituperar o bom nome de Deus nos dias de hoje. Em alguns lugares ele ocupa solenemente púlpitos de igrejas (católicas e evangélicas), e também recessos onde estão os conchavos dos concílios, planejamento de "marketing" para o mercadejar da pregação.
          Assim sendo, os filhos de Belial (os que fazem o jogo desse espírito maligno) estão por toda parte. "Filhos de Belial"  é um termo abstrato, que significa literalmente "bom para nada" ou, "que não serve para nada". É o nome dado aos dois filhos de Eli - Hofni e Finéias - que "não se importavam com o Senhor" e, embora casados, "deitavam com as mulheres que serivam à porta da tenda da congregação" - ISm.2.12,22. Tinham o privilégio de ser "sacerdotes do Senhor" (ISm.1.3), mas tornaram-se "execráveis" (ISm.3.13) e fizeram o povo pecar com seu exemplo de maldade, sem terem sido repreendidos - ISm.2.24.
          Belial está por trás de romances, histórias, filmes, documentários, inspirando seus autores a escreverem os mais lindos contos, os livros mais apreciados, as novelas de sucesso, quase sempre depreciando (de maneira sutil) a palavra da redenção. Estejamos atentos quando lemos um livro, vamos ao teatro, ouvimos uma música, falando de amor, de paz, porque, tais atrativos poderão estar veiculando as intenções beliais. Portanto, Belial é um mistério que precisa ser melhor desvendado. Louvado seja, por toda eternidade, o nosso Deus!

Peter "Pistol" Pete Maravich


Peter “Pistol Pete” Maravich, uma das maiores lendas da NBA, foi o tipo de jogador que revolucionou seu esporte. Com dribles, passes e cestas que nunca haviam sido feitas por ninguém no basquete, ele encantou seu público nos anos 70. Uma lenda na NCAA (a liga universitária americana), ainda é o jogador com o recorde de pontos dessa liga. Era um armador de 1,95m, que usou a camisa número 23 na universidade e a 7 como profissional.
Nascido em 22 de junho de 1947, Maravich é filho de Press Maravich, técnico universitário de basquete por universidades como Clemson (que revelou jogadores como Horace Grant, Dale Davis e Larry Nance) e Louisiana State (mais conhecida como LSU, revelou Shaquille O’Neal, Bob Pettit e Stromile Swift, entre outros), que o ensinou os fundamentos do basquete aos 7 anos de idade. Pete treinava dribles, arremessos, passes e infiltrações de quatro a cinco horas por dia. Press só deixava seu filho ir embora do treino quando acertava 100 arremessos livres seguidos (e Pete dizia que quando acertava 99, deliberadamente errava o centésimo para poder continuar treinando). Press garante que numa noite, Pete, na época com 11 anos de idade, acertou 500 arremessos livres seguidos, e só parou quando escureceu.Ele dormiu abraçado a uma bola até os 13 anos, e andava de bicicleta batendo bola pelas ruas de sua cidade.
Pete foi para a universidade LSU, da qual seu pai era técnico na época. Num dos primeiros jogos da temporada, contra a universidade de Southeastern Louisiana, Maravich fez 50 pontos, pegou 14 rebotes e conseguiu 11 assistências. Depois de tal exibição, boa parte do público deixou o ginásio, que teria o jogo da equipe mais velha minutos depois. O fato se repetiu durante o resto da temporada, com a equipe novata de Maravich perdendo apenas um jogo, enquanto a equipe mais velha venceu apenas três partidas.Nos próximos três anos, Maravich jogou sob a tutela de seu pai, e nesse período de tempo, anotou 3.667 pontos, e teve médias de 43,8, 44,2 e 44,5 pontos. Maravich ainda é o maior cestinha da liga universitária americana. Nesses três anos, Maravich quebrou 11 recordes da NCAA e 34 recordes da divisão em que sua universidade jogava. Também detém os recordes de Louisiana State de pontos, média de pontos, tentativas e acertos de cestas, tentativas e acertos de lances livres. Ele também foi escolhido três vezes para o All-American Team (a seleção dos melhores jogadores da temporada em cada posição) e recebeu diversos prêmios, sendo o mais notável o Naismith Award, que equivale ao MVP da NBA. Maravich, embora nunca tenha conquistado o título universitário para a sua universidade, mudou a sorte de seu time. No ano anterior à chegada de Pete, LSU ganhara apenas três jogos e perdera 20. No seu último ano com o time, obteve uma campanha de 20 vitórias e oito derrotas, sendo eliminado no torneio de sua divisão pela universidade de Marquette (a mesma que, anos mais tarde, revelaria Dwyane Wade).Maravich se firmou como superestrela e foi o cestinha da liga na temporada de 1976-77, com 31,1 pontos por jogo. Também foi eleito para o primeiro time da NBA em 1976 e 77, e eleito para o segundo time da NBA em 73 e 78. Foi selecionado paro o Jogo das Estrelas cinco vezes (1973, 1974, 1977, 1978 e 1979), embora não tenha jogado o de 78 por lesão. Seu maior número de pontos na carreira foi contra o New York Knicks, quando marcou 68 pontos, em 25 de fevereiro de 1977, tendo sido marcado por um dos melhores jogadores de defesa da história da NBA, Walt Frazier.
Após abandonar o basquete, Maravich entrou em profunda depressão e ficou recluso, dizendo “tentar achar a si mesmo”. Praticou Yoga, tentou Hinduísmo, fez terapia com monges, se interessou por Ufologia (estudo de objetos não-identificados), mas só parou sua busca quando teve um encontro profundo com Jesus o que o fez entender que sua vida tinha um propósito e significado, tornou-se um ávido pregador da Palavra de Deus dando testemunho por todos os EUA de que a fama e dinheiro eram de importancia relativa, visto que somente o encontro genuíno com Jesus é que emprestara significado a sua vida. Chegou a dizer que preferia ser lembrado como Cristão do que como jogador de basquete.
No dia 5 de janeiro de 1988, enquanto se aquecia para jogar um simples jogo de basquete com amigos, teve um infarto e morreu nos braços de seu grande amigo Pastor Doutor James Dobson. Uma autópsia revelou que ele não tinha uma das coronárias do coração, sobrecarregando a única que tinha. Em 1973, teria dito a um repórter da Filadélfia: “Eu não quero jogar basquete por 10 anos e morrer do coração aos 40″. Morreu aos 40 anos, após jogar basquete profissional por 10 anos.

Seus Feitos

Selecionado para o time dos novatos, em 1971.
Selecionado para o primeiro time da NBA em 1976 e em 1977.
Selecionado para o segundo time da NBA em 1973 e em 1978.
Selecionado cinco vezes para o Jogo das Estrelas (1973, 1974, 1977, 1978 e 1979) .
16º maior cestinha da NBA em questão de média de pontos, com 24,2.
Cestinha da NBA na temporada 1976-77, com 31,1 ppg, sua melhor marca.
Detém o recorde de maior números de lances livre feitos em um só quarto, 14, em 28 de novembro de 1973, contra o Buffalo Braves (atual L.A. Clippers.).
Detém o recorde de maior número de lances livres tentados num só quarto, 16, no dia 2 de janeiro de 1973, contra o Chicago Bulls.
Teve sua camisa número 7 aposentada pelo Utah Jazz em 1985.
Teve sua camisa 7 aposentada pelo New Orleans Hornets em 2003, mesmo nunca tendo jogado pelo Hornets.
Eleito um dos 50 maiores jogadores da história da NBA em 1997.
Vencedor do prêmio Naismith (1970).Vencedor do prêmio Oscar Robertson (1969 e 1970).
Recordista de pontos do basquete universitário americano com 3.667
Maior média de pontos do basquete universitário, com 44,2
Recordista de cestas tentadas (3166) e feitas (1387)
Recordista de lances livre tentados (1152) e feitos (893)
Recordista do maior número de jogos feitos com 50 ou mais pontos
Recordista do maior número de pontos feitos por um jogador em uma temporada com 1381 pontos e maior média de pontos com 44,5 em 1970, também detém o recorde de maior número de cestas tentadas (522) e feitas (1168) por um jogador em uma só temporada
Detém o recorde de maior número de cestas feitas em um só jogo por LSU, com 26, e maior número de cestas tentadas, com 57, em um só jogo, contra a universidade de Vanderbilt.
Teve sua camisa, número 23, aposentada por LSU em 2007.
Apesar de todas essas conquistas sempre deixou bem claro para seus amigos, sua esposa e filhos que sua maior conquista foi ter sido alcançado pela graça e misericórdia de Deus. Suas mensagens sempre foram pautadas pela necessidade de entendermos a brevidade da vida e entendermos que a qualquer momento o Senhor pode nos chamar.
O Filme “Pistol – Nasce Uma Lenda” lançado recentemente conta a historia verídica desse que foi um dos maiores jogadores de basquete de todos os tempos.

domingo, 21 de março de 2010

RUSSELL SHEDD

O Dr.Russell Phillip Shedd está no Brasil desde 1962. Filho de missionários americanos, nasceu na Bolívia, na pequena cidade de Aiquile (a 220 quilômetros de Cochabamba), onde seus pais residiam. Com 26 anos terminou seu curso de doutorado, em Edinburgo na Escócia, e passou a dar aulas de psicologia, história antiga e exposições nas epístolas paulinas, na Southeastern Bible College, em Birminghan, Alabama, nos Estados Unidos. Logo mais, veio a se casar com uma de suas alunas, Patrícia, com quem completou em 23 de junho de 2007 cinquenta anos de casados. Dois anos depois do casamento, foram enviados como missionários para Portugal e, a seguir, para o Brasil. Nesses anos todos em que tem estado em nosso país, tornou-se conhecido como exímio expositor da Palavra de Deus (especialmente das cartas paulinas), conferencista e escritor. A frente da Editora Vida Nova, como administrador por muitos anos, tem comandado a publicação de importantes obras teológicas, de alto valor instrutivo às igrejas e pastores brasileiros. Um, dos seus mais relevantes trabalhos, foi a estruturação e editoração da primeira Bíblia de estudos lançada no Brasil. Damos graças a Deus por essa vida preciosa. Louvado seja o nosso Deus!

terça-feira, 16 de março de 2010

O DESAFIO DE EDUCAR HOJE

         
 Não é fácil a tarefa de instruir nossos filhos, convenientemente, numa época de tão grandes mudanças como a nossa. Há cinquenta anos atrás, tínhamos condições de estabilidade completamente diferente da que temos hoje. Nestes dias, é um tanto complicado prevermos o mundo que terão nossos filhos, daqui a dez ou vinte anos. As mudanças estão sendo vertiginasamente aceleradas.
Vivemos a época das comunicações em tempo real, da informática permeando todas as atividades humanas, do real e concreto sendo substituido pelo virtual, do descartável no lugar do permanente, surgindo daí problemas inimagináveis a toda hora. Temos hoje, quase incontroláveis, o aumento da temperatura do planeta, o desequilíbrio ecológico, os desafios da poluição, os desajustes decorrentes da globalização, a penetração das drogas em todas as camadas sociais, o recrudescimento da violência, a realimentação constante da criminalidade, como prenúncio já dos últimos tempos - IITm.3.1-5.
Como aparelharmos nossos filhos, de modo que eles possam trazer boa contribuição a este mundo, servindo fielmente a Deus e ao próximo, amando o que deve ser amado e refutando o que deve ser refutado? "Educar é preparar o ser humano para servir, VIVER E CONVIVER de maneira digna, sempre em harmonia com Deus e as leis impressas por Ele na natureza ". Em outras palavras, saber viver e conviver de maneira harmônica e saudável, no ambiente em que estamos inseridos.
Toda criança, ao nascer traz consigo, geneticamente, um pacote de possibilidades físicas, intelectuais, morais e espirituais; a educação tem, por finalidade, conduzir a criança na abertura desse pacote, de modo que dele nada seja desperdiçado. "ENSINA (honeq) a criança NO CAMINHO EM QUE DEVE ANDAR (al-pî-darkô) e, ainda quando for velho, não se desviará dele " - Pv.22.6.
A definição que acima apresentamos da educação está vazada em consonância com a habitual pedagogia; mas, quando analizamos o evangelho e dele extraimos a educação cristã, com base nos ensinos de Jesus, vemos que o desafio se torna ainda mais sério. Não se exige - na educação convencional - que se caminhe a segunda milha, se necessário, com alguém que nos pede que com ele caminhemos a primeira. Não há a necessidade de entregar também a blusa, para alguém que queira tomar nosso casaco - Mt.5.40-41. No ensino tradicional, não é necessário oferecer a outra face para quem bate em nosso rosto, nem mesmo nos incomodar se o inimigo tem fome ou sede; mas, na educação cristã se ensina: "Se o teu inimigo tem fome, dá-lhe de comer; se tem sede, dá-lhe de beber; fazendo isso, estarás amontoando brasas vivas sobre a cabeça dele " - Mt.5.39, Rm.12.20.
Esses postulados do evangelho, aparentemente radicais, não condizentes com o balizamento comum de educação, ainda que nos pareçam estranhos, não são pesados para aqueles que vivem sob o poder dinâmico do Espírito Santo - Rm.8.1-2, IICo.3.17. O prazer que se tem em andar por esse caminho, como filho de um Reino que não é deste mundo, faz com que esse "fardo" se torne agradável e, sumamente desejável - Mt.11.28-30. Toda e qualquer norma de vida, que não estiver subjetivamente no coração, será sempre desconfortável e tornar-se-á uma imposição. Portanto, educar é transmitir PRINCÍPIOS da verdade absoluta para o coração. Louvado seja, para sempre, o nosso Deus!

quarta-feira, 10 de março de 2010

Bispo Robinson Cavalcanti fala no encontro de lideres


Palavra do Bispo Anglicano Robinson Cavalcanti fala no encontro de lideres visando a formação de uma rede nacional

Lideres Evangélicos Discutem Formação de Uma Rede Nacional

Dia 14 de dezembro de 2009 ocorreu na IBAB (Igreja Batista de Água Branca) um encontro de 90 líderes do protestantismo nacional representantes de entidades, organizações e instituições. O Intuito do encontro é a criação de uma aliança em formato de rede que agregue todos. A Reunião foi convocada pelos líderes Ariovaldo Ramos (Missão Integral), Bertil Ekstrong (WEA), Débora Fahur (RENAS), Fabrício Cunha (IBAB Jovem e Usina 21), José Libério (Toca do estudante), Luiz Mattos (ALCEB), Silas Tostes (AMTB), (Visão Mundial) e Welinton Pereira (Visão Mundial).
A Reunião teve início as 09:00hs e foi aberta por Valdir Steuernagel que agradeceu a todos que foram chamados e trouxe uma palavra de gratidão, em seguida passou a palavra para Ed René Kivitz que trouxe uma palavra reflexiva sobre o texto do evangelista Mateus 4.23 – Ed René discorreu sobre o fracasso dos modelos socialistas e capitalistas e que o mundo clama por algo e que o evangelho não propõe apenas um outro mundo possível mas um novo ser humano possível, disse que participa da reunião com sentimentos misturados e fez um alerta dizendo que sofre arrepios quando a palavra representatividade é utilizada no meio evangélico, pois buscam o reconhecimento da Rede Globo apenas, que ele crê que este encontro não quer isto, pois as figuras do Reino de Deus são de subversão e muitos perderam o caminho da fermentação e abraçaram o caminho da pretensão. Alertou que a rede deve procurar articular a igreja para o serviço e não para a representatividade, é uma rede que coloca a toalha na mão do povo de Deus, a rede não deve se articular para salvar o movimento evangélico, pois se ele esta morrendo, deixe que morra. Quem fará parte desta aliança? Pergunta Kivitz, ele próprio responde, quem esta servindo e quer servir! “O que deve nos trazer aqui é a multidão que agoniza e não o movimento evangélico” afirmou o pastor que finalizou reforçando “Que estejamos aqui com a motivação de criar uma rede de solidariedade e serviço e não de representatividade.”
Em seguida Valdir Steuernagel passou a palavra para o sociólogo Paul Freston que apresentou dados sobre o Brasil e os evangélicos. Trouxe um histórico dos movimentos que buscavam representar os evangélicos e tempos passados e com erros e acertos passados disse que “O modelo não pode ser o do personalismo de um líder carismático, que exige-se um esforço muito grande, pois para ter lastro e duração é preciso contar com pessoas capacitadas que se disponham a gastar tempo para dar densidade ao processo de maneira que a Aliança tenha organicidade.” Dentre suas palavras informou que ninguém controla a imagem pública, não temos controle sobre o que a mídia vai divulgar sobre nossa imagem articulação ou movimento. (O que Paul Freston disse na reunião sobre a mídia já pode ser constatado um mês depois do encontro em alguns blog`s franco-atiradores)
Logo após houve um momento de oração específica por 5 pontos: 1 – Oração pela unidade da Igreja; 2 – Oração pela liderança evangélica; 3 – Oração por uma Igreja comprometida com os valores do Reino de Deus; 4 – Pela Aliança que esta se formando e 5 – Pelos Seminários, Faculdades e Escolas e institutos de formação de obreiros existentes no Brasil
Em um segundo momento houve a apresentação de Débora Fahur da RENAS (Rede Evangélica Nacional de Ação Social) que explicou como funciona o modelo de rede em contraste com o modelo clássico da pirâmide, pois a rede tem a característica importante da horizontalidade que é entendida como uma qualidade de relações que se dão fora do contexto dominação/subordinação que é o resultado e produto do acionamento simultâneo de alguns valores como: respeito a diferença e a diversidade, à autonomia, ao reconhecimento da interdependência, à co-responsabilidade e à colaboração, expressos em práticas de gestão da rede nos relacionamentos entre membros.
A proposta do modelo de formação e funcionamento em rede já existe, o que não foi decidido ainda na reunião é o nome da entidade, provisoriamente estão chamando de uma Aliança Evangélica, pois desde os tempos da extinta AEVB (Associação Evangélica Brasileira) os evangélicos de linha histórica não se reuniam para uma representação em conjunto.
O bispo anglicano Dom Robinson Cavalcanti que se deslocou do Recife para participar do encontro disse que (vídeo neste post) “A representatividade não é uma escolha; é uma consequência sociológica”, e brincou com os números onde diz que a noiva de Cristo se tornou um harém de tanta igreja existente. Jasiel Botelho presente na reunião não perdeu a oportunidade de realizar uma charge da constatação (reproduzida abaixo neste post)
Um dos organizadores do encontro, o pastor Fabrício Cunha em entrevista para este blog ao elaborarmos a matéria, quando questionado sobre a importância do evento disse que “A Associação, Alianção, Rede ou Confederação é um importante passo numa caminhada que já tem lastro, história e legitimidade por conta da antiga CEB (Confederação Evangélica Brasileira), que atuou de forma efetiva entre os anos 30 e 64, quando foi inviabilizada pela ditadura militar. Precisamos ocupar alguns espaços que reclamam maior presença cristã e pedem por representatividade, que pode ser feita de forma saudável ou não. Por isso nosso sentimento de pertença à história. Fazemos parte de uma caminhada e não queremos inaugurar nada que já não tenha existido e que não represente uma reação a uma demanda de nosso tempo, a de, enquanto evangélicos, trabalharmos para que as pessoas se pareçam mais com Cristo, as relações sejam mais baseadas no paradigma trinitário e a sociedade baseie seu modus operandi na agenda do Reino de Deus.”
Neste post vale relembrar a Confederação Evangélica citada por Fabrício que nos informou que A CEB foi inaugurada em 1930 com o papel de representar o segmento evangélico e formar um órgão cooperativo em vistas da construção de uma identidade evangélica nacional e de projetos que fossem comuns, acompanhando os passos na América Latina após o Congresso do panamá em 1916. Era formada por secretarias, das quais se destacou a célebre Secretaria de Ação Social, liderada pelo pastor Erasmo Braga. Convocaram uma seqüência de encontros nos anos 50 e 60, dos quais se destacou a Conferência do Nordeste em 1962, com o tema “Cristo e processo revolucionário brasileiro”. Foi inviabilizada em 1964 pela ditadura militar e reaberta em 1987 sem o mesmo intuito e motivação.
Uma das bases confessionais para o encontro foi o Pacto de Lausanne, declaração de fé da ALCEB e o código de ética da Aliança Evangélica Mundial, sobre os fatores que motivam a caminhada dos que participaram do encontro, são três:
1. A absoluta necessidade de responder ao chamado do Evangelho no contexto de significativos setores da igreja brasileira dos nossos dias e no nosso contexto.
2. A percepção comum e imperativa de que necessitamos uma espécie de aliança que seja agregadora, ágil e representativa e, ao mesmo tempo, possa existir com o mínimo de burocracia e custos.
3. A busca por uma aliança que congregue redes já existentes, no objetivo de que elas sejam a nossa voz e expresse a nossa realidade, tanto no Brasil de hoje como em relação aos processos de representatividade externa a que somos chamados nestes nossos tempos.
Vale ressaltar que a reunião não esta sendo formada em nome de uma pessoa ou igreja específica, pois diversas entidades participaram do encontro na forma de associações, faculdades, institutos e organizações como AMTB, APMB, Convenção Batista Nacional, ABUB, MPC, JV, FLAM, Seminário Teológico Servo Cristo, Visão Mundial, Igreja Episcopal Anglicana, Movimento Encontrão ligado à Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil, Fórum jovem de Missão Integral, Revista Ultimato, W4 Editora, Rede Fale, RENAS, FTL – Continental, Compassion, Seminário Betel Brasileiro, Missão AVANTE, Missões Quilombo, Desperta Débora, Toca do estudante, Instituto Anima.
A Mídia cristã se fez presente através de Klênia Fassoni da Revista Ultimato, Whaner Endo do Portal Cristianismo Criativo e entre diversos blogueiros este aqui que escreve este post.
A reunião que durou quase 5 horas finalizou com uma carta de princípios que diz que a aliança é uma “rede que visa ser expressão de unidade de cristãos evangélicos no Brasil e de ação, reflexão e posicionamento evangélico em questões éticas e de direitos humanos”. Silas Tostes foi o redator da carta que captou diversas sugestões dos pequenos grupos que se reuniram por cerca de uma hora para elaborar as indicações e debater os princípios que nortearam a futura aliança, a carta ainda é provisória. Segundo o facilitador da reunião, Valdir Steuernagel houve uma rica discussão em torno da proposta e que a próxima reunião ainda não será a de fundação pois reconhecem a necessidade de maior diálogo e formação de mais líderes em volta da proposta. O próximo encontro será realizado entre os meses de maio e julho de 2010 em local a ser definido ainda pelos organizadores.
(Extraido do Blog Alex Fajardo)

terça-feira, 9 de março de 2010

PROTESTANTISMO : O QUE RESTOU DA REFORMA?


Por Robinson Cavalcanti
Historiadores concordam com a importância da Reforma Religiosa do Século 16 para os rumos da cristandade e de suas implicações sociais, políticas, econômicas e culturais. A afixação das 95 teses por Lutero em 31 de outubro de 1517 e a ênfase na autoridade das Sagradas Escrituras, na salvação somente pela graça, mediante a fé em Jesus Cristo, afetaram profundamente a história da Igreja. Movimentos como o puritanismo, o pietismo, o avivalismo e as missões mundiais foram desdobramentos. Seus valores concorreram para o desenvolvimento de muitos países. Mas quando olhamos hoje para a maioria deles, como Grã-Bretanha, Alemanha, Canadá e Austrália, ficamos chocados com a reduzida freqüência aos templos, numa média de 3% a 5% dos membros, com a sociedade agressivamente secularizada e a maioria das igrejas em declínio. Como pano de fundo, encontramos primeiro o liberalismo moderno, racionalista, sem verdades, mistérios, conversões, poder ou milagres.
A Reforma havia baseado sua autoridade em um livro visto como sagrado, a Bíblia, e fragilizando as instituições. O Livro, a partir do Iluminismo e com a Crítica de Forma na Teologia, foi violentamente contestado. Sem a autoridade da Bíblia não havia instituições legitimadoras para definir a verdade. A reação fundamentalista, logo descaracterizada, antiintelectual e sectária, constituiu-se em uma resposta inadequada. Por sua vez, o “livre exame”, como acesso universal dos crentes às Escrituras, foi desvirtuado por uma “livre interpretação”, que fragmenta, agravada pela “livre iniciativa” do denominacionalismo norte-americano, resultando em mais de 25.000 “denominações”; um escândalo e um pecado, compensados, retoricamente, pela eclesiologia neoplatônica da “unidade da igreja invisível”.
A cultura pós-moderna, com seu liberalismo revisionista, descrente de toda verdade, doutrina ou valores — absolutamente relativista —, somente tende a agravar essa tragédia hegemônica no protestantismo dos países desenvolvidos, já exportada para nós, os povos periféricos, e fazendo os seus estragos por aqui. Sem a valorização da história (pré e pós-Reforma), e absorvendo usos e costumes das diversas culturas em que nos inserimos, vamos nos tornando uma pálida imagem da Reforma, que, com freqüência, vem resvalando para um retorno à mentalidade medieval, como com a “batalha espiritual” e a “teologia da prosperidade”, em um fenômeno de massas emergentes: o neo(pós)pentecostalismo. Chamá-lo de protestante se constitui em uma temeridade, pois seria um desrespeito à memória dos reformadores. Apesar de tudo isso, particularmente no hemisfério sul, as igrejas protestantes (ou “protestantes”) continuam crescendo (ou inchando?), umas mais, outras menos, algumas já demonstrando sinais de estagnação, apelando para qualquer método, sem critérios, para sair do marasmo.
Desaparecendo no hemisfério norte, crescendo fragmentado e desordenadamente no hemisfério sul, com as novas (superficiais) gerações não ensinadas sobre a sua história e doutrina, podemos ainda chamar esse fenômeno religioso de protestantismo? Podemos denominá-lo como algo esgotado ou apenas carente de uma nova reforma, com um retorno, atualizante, às suas origens? Com esse presente — sem passado e sem identidade —, qual será o seu futuro? O Senhor da Reforma, em sua providência, poderá outra vez reformá-la.
Dom Robinson Cavalcanti é bispo da Diocese Anglicana do Recife e autor de, entre outros, Cristianismo e Política – teoria bíblica e prática histórica e A Igreja, o País e o Mundo – desafios a uma fé engajada.
(Extraido da Revista Ultimato)

segunda-feira, 8 de março de 2010

NOVA GUERRA FRIA ENTRA EM CENA

         
Novo cenário de guerra-fria está presente no mundo de hoje. Não mais aquela queda de braço e corrida armamentista entre Estados Unidos e União Soviética; mas, recrudesce, cada vez mais, a antiga disputa entre Sarai e Hagar (Gn. 16.4-10), Isaque e Ismael e seus descendentes (Gn.l6.11-12, Lm.1.17). Hoje, a rivalidade se apresenta tendo como protagonistas os muçulmanos (descendentes de Ismael) de um lado e os israelenses do outro, tendo estes (até agora) maior apoio do ocidente cristianizado, onde se concentram mais os descendentes de Isaque.A disputa teve início na tenda de Abrão, em consequência da fatídica decisão do patriarca de adiantar as coisas da promessa de Deus, gerando um filho com sua serva egípcia Hagar. As consequências imediatas foram  ciúmes, invejas, afronta e insubmissão (Gn.16.9). Posteriormente, desentendimento entre os meninos e Hagar é despedida da casa de Abraão - Gn. 21.9-13. Muitos outros momentos de discódia se deram, ao longo da história dos descendentes de Isaque (Israel) e os ismaelitas, procedentes dos 12 filhos de Ismael.Hoje, já as coisas não são tão simples como no passado. São povos que se espalharam pelo mundo, levando consigo seus valores morais mas, também, suas dissenções revigoradas com novos ingredientes adquiridos e, muitos deles, perigosos.Abidu-Kan foi o árabe (muçulmano) que estudou na Holanda, física nuclear, e tornou-se o criador de um sistema prático de enriquecimento de urânio.
Então, criou uma rede (inicialmente secreta) de construção de bombas nucleares, vendendo a países orientais o seu trabalho. Com isso, a "Bomba Islâmica" foi explodida experimentalmente no Paquistão. Como resultado, a Líbia, a China, a Coréia do Norte, o próprio Paquistão, o Irã, têm hoje a possibilidade de produzir bombas nucleares.Portanto, a preocupação dos países ocidentais é que, essas armas de grande poder de destruição poderão ser utilizadas, por aqueles que usam de quaisquer meios para impor seus objetivos, por meio de atentados de toda sorte. A expressão de uma autoridade, de um desses países, foi: "Se os nossos inimigos nos atacarem, temos hoje condições de responder com esses recursos suas gentilezas. Com uma diferença: eles temem a morte e nós não temos esse temor". Finalizando essas colocações, trazemos à mente uma expressão frequentemente usada por Jesus, "Paz seja convosco"- Lc.10.5, Lc.24.36, Jo.20.19. E, ainda, o importante versículo de Tg.3.18: "Ora, é em paz que se semeia o fruto da justiça, para os que promovem a paz". Louvado para sempre seja o grande Deus-Criador, que nos deu a paz, a sua paz, e nos deu a sublime missão de sermos pacificadores!

NÃO É FANTÁSTICO O TARDÍGRADO?


O tardígrado é um animal que fica como morto, num estado de semi-vitalidade e, nessa condição, suporta desidratação de 80% da água do seu corpo e, ainda, 180 graus centígrados de temperatura positiva, ou baixa temperatura em que a água do seu corpo se transforma em gelo. Nesse torpor, poderá permanecer até 100 anos; mas, havendo condições favoráveis, irá despertar do seu sono e retomar a plenitude da atividade orgânica. Não é maravilhoso isso?! Quem fez todas essas coisas???

segunda-feira, 1 de março de 2010

O ISLAMISMO ESTÁ INVADINDO O BRASIL!?...


DESTAQUES DA RESPOSTA DADA PELO PR.CAIO, A UM MISSIVISTA QUE LHE MANIFESTA ESTA PREOCUPAÇÃO:
          O problema não é o Islamismo e nunca foi...Você acha que Jesus ficaria preocupado com o Islamismo? Sim, o Jesus que disse que as portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja terá medo do Islã?... Se nós fóssemos como Paulo, João, Policarpo e outros, não teríamos medo da invasão dos bárbaros, ou islâmicos, pois, no espírito do que seja Igreja, não "cristianismo", quanto mais invadidos formos, mais próximos ficam os que tem de ser alcansados. Sua preocupação é religiosa e tem a ver com o "cristianismo"que é uma POTESTADE RELIGIOSA E POLÍTICA, semelhante ao Islã, por exemplo; porém, com o agravamento de ser "executado" como missão de Jesus na terra. Quem é de Jesus, e está cheio do Espírito Santo, do espírito do evangelho, vê os planos islâmicos e invasão do Brasil, e diz: Oh! eles estão chegando!...Eles mesmos estão vindo!... Sim, pois entrar lá está cada vez mais difícil, a menos que se vá como gente apenas e não como "missionário".A melhor coisa que pode acontecer à verdadeira Igreja é ver a sua densidade demográfica invadida pelo opositor, pois, se não se pode ir onde eles estão, então, que se aprenda a servi-los em amor, como Jesus mandou, aqui mesmo; o que torna tudo muito mais fácil. A questão é que a mentalidade do "cristianismo" é a mentalidade do poder, do controle e das definições geopolíticas de soberania religiosa. Ora, para quem pensa e sente assim, os tempos atuais devem ser desesperadores mesmo, posto que de fato o poder do "cristianismo" no mundo está se esvaindo. Todavia, para quem não desaprendeu a ver a vida com os olhos de Jesus, tal movimento não significa nada, além de que os que hoje são os impenetráveis, sim, eles mesmos estão tentando nos penetrar... Sim, sendo isto mesmo e sendo nós de fato gente do amor no Evangelho, tomados da intrépida mansidão, cheios do Espírito e de bondade, ... então, sinceramente, o que vejo é que o Espírito de Deus está trazendo os impenetráveis para dentro de um ambiente que, tendo gente de Deus nele, torna o trabalho de alcansar tais pessoas algo infinitamente mais simples.O problema é que quem é do "cristianismo" sabe que vive o ocaso de uma era...E, assim, esquecendo que não há promessa de Jesus para o "cristianismo"; mas tão somente para o que seja Igreja, segundo ele mesmo, por tal esquecimento cai em depressão defensiva... As orações devem acontecer, mas não pedindo que os muçulmanos não venham; mas, ao contrário, pedindo que nós nos convertamos ao evangelho da graça de Deus, segundo Jesus, e apenas segundo Jesus, antes que Maomé chegue... Pois, do contrário, os resultados serão:
          1. Estabelecer-se-á o mesmo espírito de defesa de geografia de poder que moveu as "cruzadas cristãs" contra os islâmicos, e que foi um fracasso absoluto, tanto na proposta quanto no resultado; e de cujos frutos de veneno e choque civilizatório entre "ocidentais cristãos" e islâmicos são realimentados até o dia de hoje.
          2. Estabelecer-se-á o espírito anti-Jesus de "Territorialidade", o qual não existe Nele e nem no seu ensino, em lugar nenhum do Novo Testamento, mas que superabunda no "cristianismo constantiniano".
          3. Criar-se-á um espírito anti-Jesus de intolerância, quando o chamado de Cristo é para amar e acolher até o inimigo.
          4. Você acha que Jesus está preocupado com a perda de poder do "cristianismo"? Sim, você que está vindo das Sete Igrejas do Apocalipse [...] Não discerniu que o próprio Jesus profetiza o Apocalipse das Igrejas?
          Sinceramente, minha oração é pela conversão das "igrejas" no Brasil, pois, a Igreja de Deus, no Brasil, está preparada para qualquer coisa; mas as "igrejas" não dão conta nem de si mesmas...Para quem vive das "igrejas " e para as "igrejas" a decisão islâmica de tomar o Brasil é uma ameaça. Mas, para quem está cheio do evangelho e é Igreja de Deus, tal fato apenas facilita a missão; afinal, eles estão vindo até nós. Temos nós medo deles? Tal vinda islâmica pode ser a pura bondade de Deus por eles, a menos que esta terra não seja nem sal nem luz para eles.

Brasília, 07/novembro/200
(Transcrito resumidamente)

MORTE DE PASTORES COMOVE BOMBEIROS

"Sempre Hei de Suplicar, Mais Perto Quero Estar..."
"Pastores morrem cantando hino e emocionam bombeiros que os socorriam após acidente..."
Dois pastores evangélicos e um motociclista morreram num acidente envolvendo sete veículos, na manhã de ontem, na Rodovia do Contorno, trecho da BR 101 que liga Serra a Cariacica no Espírito Santo.Os Pastores pertenciam à Igreja Assembleia de Deus e haviam saído de Alegre, município da Região Sul do Estado, rumo a uma convenção estadual da igreja em Nova Carapina II, na Serra.Os veículos – cinco caminhões, uma moto e um automóvel Del Rey – bateram um atrás do outro. O engavetamento aconteceu às 8h15, no quilômetro 277, na Serra. Os pastores estavam no carro.Tudo começou quando um caminhão freou por causa do intenso fluxo de carros no sentido Cariacica – Serra. Os veículos que vinham atrás dele frearam também, mas o último caminhão – de uma empresa de cerveja – não conseguiu parar a tempo. Com isso, os veículos que estavam à frente foram imprensados uns contra os outros.Os pastores José Valadão de Souza e Nelson Palmeira dos Santos e o motociclista Jonas Pereira da Silva, 52 anos, morreram no local. Dois outros pastores, que também estavam no Del Rey, sobreviveram, e o motorista de um dos caminhões sofreu arranhões nas pernas. Nenhum dos outros caminhoneiros ficou ferido.O proprietário e condutor do Del Rey é o pastor Dimas Cypriano, 61 anos, do município de Alegre. Ele saiu ileso do acidente e teve ajuda do motorista José Carlos Roberto, carona de um dos caminhões, para sair do veículo.Seu amigo de infância, o pastor Benedito Bispo, 72, ficou preso às ferragens. Socorristas do Serviço Médico de Atendimento de Urgência (Samu) e bombeiros fizeram o resgate dele. O pastor teve politraumatismo e foi levado para o Hospital Dório Silva, na Serra.A mulher de Benedito chegou a ver o marido sendo socorrido e teve que ser amparada por um familiar. Ela também seguia para a convenção num outro veículo. A rodovia ficou interditada durante vários momentos da manhã de ontem nos dois sentidos. O trecho só foi totalmente liberado no início da tarde.O pastor Dimas Cypriano, que sobreviveu ileso ao acidente na manhã de ontem, no Contorno, contou que usava cinto de segurança e que ficou preso ao tentar sair. Ele dirigia o Del Rey e disse que precisou de ajuda para sair do carro. Mas depois continuou no local, acompanhando os trabalhos de resgate do colega, Benedito Bispo. Nas mãos, levava uma Bíblia que ficou suja de sangue. Mas isso não impediu que o pastor orasse durante o socorro.O mais comovente do triste episódio, foi o relato dado por 2 pastores sobrevivente, e pelos bombeiros que tentavam tirar os pastores ainda com vida, que estavam presos nas ferragens.As testemunha citadas acima, contam que os pastores Nelson Palmeiras e João Valadão, ainda com vida e presos nas ferragens, em meio a um mar de sangue que os envolvia, começaram a cantar o Hino 187 da harpa cristã:
Mais perto Quero estar meu Deus de ti!
Ainda que seja a dor Que me una a ti,
Sempre hei de suplicar
Mais perto Quero estar meu Deus de ti!
Andando triste Aqui na solidão
Paz e descanso A mim teus braços dão
Nas trevas vou sonhar Mais perto
Quero estar meu Deus de ti!
Minh’alma cantará a ti Senhor!
E em Betel alçará padrão de
Amor,Eu sempre hei de rogar
Mais perto Quero estar meu Deus de ti!
E quando Cristo,Enfim, me vier chamar,
Nos céus, com serafins irei Morar
Então me alegrarei Perto de ti, meu Rei, meu Rei,Meu Deus de ti!

Aos poucos suas vozes foram silenciando-se para sempre.
As lágrimas tomaram conta dos bombeiros, acostumados a resgatar pessoas em acidentes graves, porém jamais viram alguem morrer cantando um hino; como foi o caso dos pastores Nelson Palmeiras e João Valadão.

AUTORIDADE


QUAL É A MELHOR DEFINIÇÃO?
1. Autoridade é o direito de fazer obedecer.
2. Autoridade é poder de comando, sobre os comandados, para estabelecer sobre eles normas de conduta e procedimentos.
3. Autoridade é o grande poder que dimana da pessoa e do caráter de Deus para conduzir todas as coisas e, sobretudo, para convencer o ser humano, comumente sem coagi-lo, a viver os propósitos do Senhor.
Qual é a diferença entre a autoridade de Jesus e a autoridade de um governo humano?