terça-feira, 29 de junho de 2010

ORAÇÃO DA MANHÃ:


Hoje, quero começar o dia entregando-me ao Senhor, meu Pai. Tenho a tendência de querer retomar a direção da minha vida, mesmo sabendo que não tenho condições para isso. Portanto, perdoa-me essa pretensão. Então, mais uma vez, reentrego-me a ti, nesta terça-feira, 29 de junho de 2010. Pai, da-me tranquilidade, tendo plena consciência de que o Senhor cuidará da minha vida e, aquilo que acontecer, será por tua soberana vontade e designação. Permite-me viver o dia de hoje glorificando a ti, com as alegrias advindas do teu Espírito Santo, suprindo ele mesmo todas as minhas necessidades básicas. No precioso nome de Cristo Jesus, AMEM!

MUNDO HABITÁVEL


O Senhor, por certo, contempla com alegria os saltos acrobáticos dos antílopes, as revoadas ornamentais das andorinhas, dos maçaricos, as marradas dos bodes monteses, as exibições dos golfinhos, as revoluções das baleias, os pinotes dos bezerros na estrebaria, o farfalhar dos pombos em revoadas, tudo o Senhor pode divisar, regozijando-se neles e no seu mundo habitável - Sl.104.31.

EVOLUCIONISMO OU CRIACIONISMO?


Hoje, vi uma semente de árvore caindo; mas, ao mesmo tempo, voando ao sabor do vento. Peguei-a, depois que chegou ao chão, e fiquei impressionado com sua estrutura. Tem ela apenas uma asa, de um lado tão somente, o que provoca rodopios constantes quando lançada no ar, visto haver nela desequilíbrio entre a semente (mais pesada) e sua asa. Uma estrutura tão simples, mas, ao mesmo tempo, funciona como se fora um helicóptero. E, assim, vai ao longe voando, justamente quando o vento a desprende da árvore, propagando a sua espécie. Então, perguntamos aos evolucionistas: Quem fez essa semente, com essa engenhosa, simples e eficiente estrutura? A árvore, a própria semente, as mutações, o isolamento geográfico, ou o processo evolutivo de muitos anos? Essa semente, assim projetada, revela que uma inteligência está por detrás dessa sua funcionabilidade. Quem a projetou desse modo e lhe deu seu código genético para que, nessa sementinha, muitas outras árvores semelhantes estejam ali embutidas. Assim, há muito mais árvores numa semente do que semente numa árvore! Aleluia!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

UMA REFORMA AGRÁRIA DE VERDADE


Na introdução à lei de Deus, temos uma importante afirmação: "Eu sou o Senhor, o teu Deus" - Ex.20.2.Essa afirmativa torna-se mais importante do que a própria lei, uma vez que, a partir de então, o Senhor incumbe-se de conduzir a vida desse povo, Israel, fazendo dele um instrumento para a realização dos seus elevados propósitos entre todos os povos da terra - Dt.4.32-40. As expressões mais repetitivas que encontramos, nessa parte das Escrituras, são: "Eu serei o teu Deus" e "tu (Israel) serás o meu povo exclusivo."- Dt.7.6.O propósito da lei era, por mais absurdo que possa parecer, trazer a esse povo plena libertação. Um exemplo disso podemos ver na lei que estabelecia o ano do jubileu, Lv.25.8-34, o quinquagésimo ano, em que a trombeta era tocada, anunciando a libertação de todas as formas de cativeiro, advindas das dominações econômicas.Com isso, seria impossível o acúmulo de riqueza em demasia e a formação de carteis impondo domínios econômicos em detrimento aos menos favorecidos. A ordem era não oprimir o estrangeiro (Lv.19.33), o diarista (Dt.24.14), o próximo (Lv.19.13), o órfão e a viúva (Zc.7.10); mas, os mais abastados deveriam estender favoravelmente a mão, generosamente, na direção dos desafortunados - Dt.15.7-11. E, na casa do Senhor, não poderia faltar mantimento (Ml.3.10, Dt.26.12-13) para o estrangeiro, o órfão e a viúva.Uma reforma agrária acontecia de 49 em 49 anos. Essa redistribuição das terras periodicamente reajustavam as economias e davam a todos novas possibilidades de desenvolvimento.  Essa sistemática mostrava-se muito mais eficaz naqueles dias, do que nossos modernos modelos sociais democráticos ou comunistas. Como sombra do que aconteceu no passado, até hoje os judeus têm um compromisso pessoal de ajuda mútua, em caso de necessidade.Era também isso que a Igreja deveria estar fazendo, como se deu no início de sua história. A Igreja não está mais debaixo da lei e sim da graça; mas, por isso mesmo, deveria estar fazendo muito mais do que a lei foi capaz de produzir. A lei estabelece obrigatoriedade, compulsividade; a graça, por sua natureza e força motivadora, produz criatividade, espontaneidade e generosidade. A lei assegura o que é básico, imprescindível; mas, a graça vai muito além e é capaz de chegar à plenitude do que Deus planejou para a vida humana e o congraçamento de seus filhos - Ef.4.13-15. Vamos entender melhor o que se encontra no coração do nosso Pai a nosso respeito, nos dias de hoje. Aleluia!

terça-feira, 15 de junho de 2010

CALVINISTA E ARMENIANO


Um calvinista é armeniano de pé e um armeniano é calvinista quando se ajoelha. Isso é o que se diz na Inglaterra. Isto porque o calvinista, quando está pregando, apela para a vontade do homem e espera que os que lhe ouvem tomem a decisão de aceitar Jesus. E, o armeniano, quando ora, reconhece que tudo depende de Deus e nada advém dele próprio. A conclusão a que se chega é que o ensino bíblico tanto é armeniano quanto calvinista, considerando-se que uma coisa não nulifica a outra.

terça-feira, 8 de junho de 2010

REVELAÇÕES E MISTÉRIOS


Há coisas na Bíblia que, podemos dizer, não foram reveladas. São dados e informações da história dos israelitas e povos do seu relacionamento, são registros dos seus procedimentos sociais, religiosos, culturais, ou da vida comezinha, mas, não revelações. Revelar é "tirar o vel", ou seja, fazer conhecidas as verdades não alcançadas pela mente humana. Porém, há nas Escrituras, também, declarações de mistérios apenas anunciados sem que seus conteudos fiquem explicitados, desenvolvidos totalmente, ao alcance da compreensão do homem. Com eles o Deus  NUMINOSSUM,TREMENDUM e FASCINOSSUM, evidencia sua imensurável soberania e nos atrai por manter-se misterioso, enigmático e indevassável. Isso fica esclarecido no texto bíblico de Dt.29.29: "As coisas encobertas pertencem ao Senhor, nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem, a nós e a nossos filhos, para sempre, ..." Sobre essa matéria, é bom termos em mente o que nos diz Is.55.8-9. Louvado seja o nosso Deus!

domingo, 6 de junho de 2010

INOCÊNCIA E CARÁTER


Inocência foi o estado em que se achavam Adão e Eva, no jardim do Edem, antes da queda. O dicionário explica a inocência como candura, simplicidade, virgindade, pureza, ausência de culpabilidade. Tudo isso podia ser dito da condição dos nossos pais, naquele jardim, antes de tomarem a decisão que tomaram, tendo diante de si o caminho da vida e da morte. Todavia, a inocência não era, no caso, uma demonstração do próprio caráter. Viria a ser se, porventura, o casal resistisse a tentação e escolhesse o caminho da fidelidade, em obediência ao Senhor. Era exatamente o que o Criador esperava que acontecesse e, ainda espera de nós, depois que somos justificados, pela justiça que nos é dada, em Cristo Jesus. Portanto, caráter é firmeza de vontade nas decisões, constância e estabilidade relativas à meneira de agir e reagir, diante do que fica estabelecido como moral e, também, amoral. Ainda estão diante de nós o caminho da vida e o caminho da morte; escolhe, pois, a vida - Jr.21.8, Ez.18.25, é o que Deus espera ainda hoje. Glória nas alturas e paz na terra!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

A CONSCIÊNCIA - FONTE DA CONDUTA HUMANA


A consciência é lei de Deus escrita em nossos corações. O pecado inverte, em nós, a polaridade dessa energia potencial. Contudo, todas as leis (justas) de comando social procedem da consciência do homem e, indiretamente, de Deus. Quando o Espírito Santo toca o coração (consciência) do homem, ele refaz a polaridade que fora invertida pelo pecado e, a partir desse momento, a palavra redentora passa a ser ouvida e torna-se "espada do Espírito" na reconstituição do ser humano. E, quando os indivíduos são restaurados, a sociedade se refaz e a consciência coletiva torna-se regenerada. Hoje, temos aproximadamente vinte milhões de evangélicos no Brasil, ou seja, 10% da população, mas não observamos a força transformadora que esse contingente deveria transmitir ao meio-social. Isso significa que a qualidade de vida cristã que estamos vivendo deixa muito a desejar. O secularismo dissiminado, a influência da mídia de todos os tipos, têm se mostrado mais poderosos que o testemunho dos filhos do Reino, cujas vidas têm absorvido sistematicamente os padrões do mundanismo. Vemos difundida claramente, na sociedade brasileira, uma impulsividade erótica, animalesca, domoníaca, que desemboca em promiscuidade e violência, principalmente contra a mulher e a criança, na forma de estupro e pedofilia. Uma situação que nos faz lembrar Sodoma e Gomorra, onde a família de Ló, mesmo com temor de Deus no coração, não fazia  diferença alguma - Gn.19.1 e, passivamente, convivia com os maiores descalabros da história. É que a prosperidade que está sendo pregada nos nossos dias, de modo geral, é a dos bens materiais e não as qualificações do Reino de Deus, conforme Mt. 6.19-34. Temos que rever, com instância, o evangelho do Mestre e confessar mais e mais os nossos pecados. Deus seja louvado!