segunda-feira, 27 de junho de 2011

UMA FÉ QUE PODERÁ SER BOMBARDEADA

"Expomos sem medo nossa fé ao mundo para que nos provem que estamos errados. Porque, se isto for possível, quanto mais cedo o fizerem melhor será para nós." (Stanley Jones)

"Com relação ao sofrimento, a atitude de Cristo foi tão diferente que surpriendeu o mundo todo. Ele aceita e usa de bom grado o caminho do sofrimento! O homem normalmente evita o sofrimento, a filosofia explica, mas nada muda; o Senhor, porém, usou o sofrimento e, por meio dele, sem explicação, tudo veio a ser mudado totalmente." (próprio)

"A cruz representava o ódio, e Jesus a transformou numa revelação de amor. Não seria um milagre se ele tivesse sido salvo da cruz. Milagre foi a salvação da humanidade por meio dela. Hoje temos uma porta aberta, esperança de um novo dia, porque Jesus é a ESTRELA DA MANHÃ e não do entardecer." (Stanley Jones)

O QUE ENSINAVA FREUD SOBRE AS RELIGIÕES:

"Ele se dizia "judeu completamente ímpio" e "irremediável pagão". Para ele o cristianismo era uma verdadeira ilusão que deveria ser eliminada. Como todas as demais religiões, era um sinal de neurose. Ele ensinava que a religião nasceu do medo que o homem primitivo sentia do grande universo que o circundava e que ele não podia dominar. Portanto, a religião pertence à infância da raça. O homem precisa crescer e sair da infância, o que significa deixar a religião. Ele chama as narrativas bíblicas de "contos de fada". (Jay E.Adams - livro "Conselheiro Capaz")

NOTA: A palavra ímpio significa incrédulo (Grande Dicionário Etimológico Prosódico de Silveira Bueno).

POSICIONAMENTO ANTIFREUDIANO:

          Se a idéia de Freud fosse correta, a saber, a idéia de que problemas surgem sempre que o Id (sexo e agressão) tenha sido reprimido por uma consciência ou super-ego demasiado existente, então nossa época deveria ser caracterizada por boa saúde mental, amplamente difundida, ao invés de ser o que é, uma época de problemas pessoais em número sem paralelo. Deveria ser, porque os nossos dias são permissivos, e não repressivos. Se já houve algum tempo em que a tampa da pressão foi retirada, em que se desenvolveu ampla e franca rebelião contra a autoridade e a responsabilidade, esse tempo é o nosso. Contudo, muitidões sem precedentes estão aproblemadas. Se o freudismo estivesse certo, o povo mais imoral, ou no melhor dos casos, o mais amoral deveria ser o mais sadio. Mas os fatos mostram que o oposto é o que sucede. As pessoas não estão nos sanatórios psiquiátricos e as que buscam aconselhamento, invariavelmente estão metidas em grandes dificuldades relacionadas à moral. "Dificuldades morais" nem sempre têm a ver com violações sexuais; estas são apenas um aspecto. Imoralidade de toda espécie, irresponsabilidade para com Deus e os homens (isto é, a quebra dos mandamentos de Deus), acham-se predominantemente entre as pessoas que têm problemas pessoais.
          Mas está fermentando uma revolução, mormente restrita ainda ao campo da psicologia. Há um número crescente de cidadãos jovens e vigorosos que começaram a pôr em dúvida as idéias tradicionais de Freud e Rogers. Dentre os nomes alinhados dentro desse movimento posso mencionar Steve Pratt, William Glasser, G.L.Harrington, William Mainord, Perry London e O.H.Mowrer. O último da lista é o chefe oficioso do movimento.
          A essência do ataque dirigido por esse movimento contra o sistema institucionalizado pode ser resumido em breves palavras: O novo movimento é antiteticamente oposto à formulação freudiana da irresponsabilidade. Com efeito, Mowrer indaga se podemos substituir o Modelo Médico por um Modelo Moral. Thomas Szasz, em seu livro, The Myth of Mental Illness (O Mito da Doença Mental) responde que sim. Na tradição de Harry Stack Sullivan, Szasz intitula sua psiquiatria de "teoria da conduta pessoal". Os advogados da revolução insistem neste ponto: Devemos continuar falando do Id reprimido? Replicam que não. Em lugar disso, declaram eles, é tempo de falar do super-ego (consciência) suprimido. Dizem mais: Havemos de procurar remover os sentimentos de culpa (isto é a falsa culpa)? Nunca; ao contrário, devemos reconhecer a culpa como algo real, e lidar diretamente com ela. A culpa psicológica é o medo de ser posto às claras. E o reconhecimento a que chega a pessoa de que violou os seus padrões. É o pesar de não ter agido como sabe que deveria agir. Além disso, eles insistem em que a ventilação dos sentimentos tem que ser substituida pela confissão do erro cometido. Não estarão falando mais de problemas emocionais, mas de problemas de conduta. Afirmam a expressão "doença mental" deve ser substituida por palavras que indiquem comportamento irresponsável. Gente antes vista como fugitiva da realidade agora é considerada como procurando evitar ser descoberta. Os revolucionários, naturalmente, recusam-se a por-se ao lado dos desejos, mas, antes, fazem todo empenho para colocar-se ao lado dos deveres.
          O novo movimento não pode ser posto de lado levianamente. A "terapia" (a palavra é incoerentemente mantida pela maioria deles) aplicada por aqueles que esposam a nova idéia tem alcançado dramático sucesso, em contraste com os fracassos freudianos.

(Transcrito do livro "Conselheiro Capaz" de 1970, escrito por Jay E. Adams, pgs. 31-32)

sábado, 25 de junho de 2011

EXPRESSÕES PARA INTROSPECÇÃO:

1. "Se não formos governados por Deus, inevitavelmente, seremos regidos por tiranos." (William Penn)

2. "O homem sempre estará prostrado; compulsoriamente cativado por seu próprio egoísmo ou,  voluntariamente, diante da grandeza e majestade de Deus." (próprio) 

3. "Os atos de um Estado que contrariam as leis de Deus são imorais, ilegítimos e tirânicos. A tirania já foi definida como governar sem a sanção divina." (Francis A. Schaeffer)

4. "Autoridade existe no ser humano quando o conteudo de sua própria vida pode influenciar positivamente outras pessoas, naturalmente, isto é, sem as imposições do autoritarismo." (próprio)

5. "Saúde e felicidade devem ser buscadas pela santidade e não, simplesmente, pela remoção das dificuldades." ( Jay E. Adams)



VIVER "NO ESPIRITO"

          "Estar no Espírito prova aos crentes que eles já estão transferidos do estado natural de existência para o sobrenatural. Eles estão "no Espírito", o que significa que eles não estão mais na carne. Pois estar no Espírito é apenas uma forma de manifestação do estar-em-Cristo. Ambas são descrição de um e do mesmo estado.
          Como resultado do estar no Espírito, os crentes são erguidos acima de todos as limitações do estar-na-carne. Através do Espírito a verdadeira Circuncisão, a do coração, é realizada neles. No Espírito a Nova Aliança toma forma. O Espírito é a Nova Lei que dá vida, enquanto que a Velha Lei, a da letra, apenas torna o pecado manifesto e por isso libertou o homem de morrer. O Espírito dá aos crentes a segurança de que eles são Filhos de Deus, e de que estão justificados à Sua vista. Através do Espírito eles sentem em seus corações o amor com que eles são amados por Deus.
          Aos Romanos 8.1-2 - "Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte."

                                                             *****

(Albert Schweitzer - três doutorados: Teologia, Medicina e Música. Na música foi o maior organista do seu tempo e o principal intérprete de Bach. Nasceu em Kayserberg, Alsácia, aos 14 de janeiro de 1875 e estudou nas universidades de Extrasburgo, Paris e Berlim. A sua grande obra, pela qual se tornou conhecido no mundo inteiro, foi embrenhar-se nas selvas da África equatorial em 1913, na longínqua Lambarene, onde fundou um hospital (num velho galinheiro remodelado), para curar os nativos enfermos daquele continente. Por esse abenegado trabalho recebeu, merecidamente, o prêmio Nobel da Paz em 1953.)

Nota: O texto acima foi extraido do livro de Schweitzer "O Mistissismo de Paulo Apóstolo"(1929); leia ainda, do mesmo autor, "A Busca do Jesus Histórico" (1911), publicados no Brasil pela Editora Cristã Novo Século. O diário do Dr.Albert Schweitzer em Lambarene, na África, foi publicado por Edições Melhoramentos, sob o título "Entre a Água e a Selva".

sexta-feira, 24 de junho de 2011

COMO RESOLVER UM PROBLEMA

          HÁ TRÊS MANEIRAS PELAS QUAIS BUSCAMOS RESOLVER OS PROBLEMAS:
          1. O primeiro caminho é aquele pelo qual os animais tentam resolver sua diferenças. Como são considerados irracionais, porquanto são desprovidos de uma racionalidade bem desenvolvida a semelhança dos humanos, seus recursos são bicadas, ferroadas, dentadas, picadas, marradas, manotadas, chifradas, coices, isto é, quase sem exceção, toda ação está calcada na violência, na força bruta. Infelizmente, muitas vezes o ser humano também segue por esse caminho, deixando de ser homem e por meio de chutes, pontapés, murros, se identifica com os irracionais. Isso estamos comumente vendo hoje nas escolas, no trânsito, nos campos de futebol e até nas assembléias legislativas. Já é sabido de todos que, por essa via, nada se resolve; antes, pelo contrário, o resultado é sempre o mais fatídigo possível, qual seja, o agravamento do problema.
          2. O segundo meio utilizado, e talvez o mais comum, é o recurso da justiça humana estabelecida. Por esse meio, quando há um determinado conflito que não possa ser resolvido pelas partes, este deverá ser levado ao conhecimento dos magistrados (autoridades jurídicas) para que seja instaurado processo judicial,
e assim o problema possa ser equacionado. Depois de inquiridos os fatos de ambos os lados, de acarear as testemunhas, de montar toda a documentação, os autos do processo, o juiz designado vai julgar e
proferir a senteça sobre a questão. Tal veredito, por mais que seja feito com retidão, imparcial, equânime, mesmo assim traz sempre  descontentamento às partes, nunca é de todo satisfatório, principalmente porque a veiculação disso tudo é puramente humana, mesmo que as leis estejam sempre sendo aperfeiçoadas. Nós, seres  humanos, somos inperfeitos!!!
          3. O terceiro caminho a ser seguido para a solução de um problema foi-nos apontado por Deus. Portanto, é divino, não é humano. E, como sempre os caminhos de Deus são singelos, descomplicados e ao alcance de todos, esse também está disponibilizado a todos. É o caminho da confissão do pecado, do ressarcimento, do perdão, da expiação da culpa, da iluminação que advém pela luz meridiana da verdade de Deus, do amor que, aplicado às nossas vidas, cicatriza todas as feridas ainda que latejantes. E, uma cicatriz nos faz lembrar o que aconteceu, mas não dói. E, o problema só estará verdadeiramente tratado quando não fica mais dor, nem culpa, nem medo, nem vergonha, nenhuma dessas sequelas traumáticas. Somente dessa forma estaremos totalmente libertos, para viver com alegria a liberdade dos filhos de Deus. Aleluia!!!
           

segunda-feira, 6 de junho de 2011

MEU MODELO


Ele foi amigo das crianças.... também dos pequeninos, dos humildes...
nasceu em uma manjedoura, entre animais...,
viveu em lar modesto... foi filho de um carpinteiro!
Correu descalço pelas ruas de Nazaré,
cidade pequena, inexpressiva, obscura...
e, durante todo tempo conviveu mais com os desafortunados
que com os magnatas de sua época!
Chegou a ser designado: "Amigo de publicanos e pecadores"!

Precisamos ter inveja de alguém assim?
Mas, Ele foi acusado, condenado, crucificado por inveja!
Sim, a classe dominante o entregou por inveja,
diz-nos o texto sagrado.
Como poderia alguém ser acusado e invejado ao mesmo tempo?

Senhor Jesus,
mesmo que tenha sido assim e, por isso mesmo,
te és o MEU MODELO, és o meu Mestre.
Quanto mais te considero, tanto mais te admiro,
mais meu coração se apega ao teu!
Ainda que tenhas tido tanta oposição, barreiras a transpor,
quero seguir-te os passos e passar por essa mesma senda.
Esse é o único caminho digno de ser trilhado!

Não desejo ser tratado de maneira diferente.
E, ainda que rejeitado, repudiado, ridicularizado,
quero buscar o que buscaste e amar o que amaste.
E que nada, absolutamente nada,
venha desviar-me os pés dessa vereda bendita.

Portanto, ajuda-me Senhor, a prosseguir
com os olhar cravado em ti.
Haverá, porventura, nesta terra, coisa mais apaixonante
que seguir teus passos?

                          Maringá, 14 de janeiro de 1995