quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

EU (Cristo) TENHO AS CHAVES... Ap.1.18


"Eu sou aquele que fecha e ninguém pode abrir, que abre e ninguém pode fechar" - Ap.3.7. " Portas abertas e portas fechadas têm, para nós, a mesma importância, se é Deus quem as fecha e é Deus quem as abre".
"Se de fato somos vocacionados por Deus para sua obra, não precisamos empurrar portas. O Deus que nos vocaciona é o mesmo que nos provê dos recursos necessários para isso. Mas, se não entramos pelas portas que ele abre, estaremos em condições de desobediência e sujeitos às imposições circunstanciais providas por ele".

RICK WAKEMAN E SUAS TIMBRALIDADES


O lendário tecladista, ex-integrante do Yes, lançou no Reino Unido, em CD e DVD, uma coleção de hinos tradicionais cristãos, com a riqueza dos seus timbres, "Amazing Grace", que contou com a participação de sua filha, Jemma Wakeman, e o coral de câmara (The English Chamber Choir). Os verdadeiros filhos de Deus sempre tiveram a melhor motivação para inspiração, a fim de compor a melhor música que o mundo conhece. Hoje, ao contrário,estamos trazendo para dentro das comunidades cristãs (por falta de inspiração nossa), o que o mundo tem produzido, infelizmente. A música verdadeira, produzida no passado e que permanece inabdicável até hoje, é rica de movimentos e variações timbrísticas, melódicas, rítmicas, harmônicas e de expressão. O que temos hoje, de modo geral, é som e não música no verdadeiro significado do termo; por isso mesmo, são composições pobres, insossas, sem valores de permanência. Consequentemente, com isso que estamos vendo, podemos dizer que até mesmo o mundo da incredulidade está hoje cobrando do povo de Deus, aquilo que, logicamente, deveríamos estar produzindo. Vamos orar para que esse estado de caisas passe por um processo de conversão (com a versão  certa) ,para a glória do nosso Pai. Aleluia!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

OS FUNDAMENTOS DA MÚSICA NEW AGE


SEU SURGIMENTO:
Tudo começou na década de 60, no Estado da Califórnia. Nessa época, a sociedade vivia mais uma de suas crises culturais. O mundo ocidental começou a ser invadido pelo orientalismo e, uma nova visão sobre a vida do homem, do universo, pervadiu nosso cenário. Essa nova linha de pensamento tem influenciado as ciências como a psicologia, a filosofia, a medicina, as artes e principalmente a música. A melodia foi aliada à espiritualidade e à idéia de relaxamento. Sistemas alternativos e até milenáres foram resgatados e estudados.
OS EFEITOS DA MÚSICA SEGUNDO AS NOVAS CONCEPÇÕES:
O corpo humano vibra em toda a sua estrutura, assim como a sistema cardíaco. É provado, por exemplo, que nossa constituição física e a terra ressoam na mesma frequência. Claro que tal ligação é imperceptível. Segundo muitos cientístas, quando o assunto é vibração, tudo o que há no universo está também relacionado ao homem. Dessa maneira, o corpo assume a função de um verdadeiro transformador, pois realiza trocas constantes de sons com o ambiente e outros seres. A música também possue suas frequências vibratórias, mas em um estado mais puro e perceptível. A sonoridade é utilizada para criar melodias. No entanto, pode produzir mudanças em todo o sistema nervoso. É importante destacar o significado expansivo do som. É possível ouvi-lo, mas também senti-lo por meio da pele e ossos. Musicalidade não é somente expressão de uma arte. É também uma criação que reflete o pulso da vida. Sendo assim, pode-se usá-la para a comunicação com os organismos e equilibrar as energias vitais. Por tal motivo, é defendida a idéia de que a música pode, entre outras coisas, alterar diretamente a atividade cerebal tanto com o objetivo de relaxar quanto para ativar o aprendizado e a memória. Isso significa influenciar de modo amplo o corpo humano e os padrões mentais que regem seu funcionamento. E essa é uma das idéias pregadas por diversos músicos da New Age. Atualmente vem sendo utilizado em programas industriais um processo conhecido como ruido branco. Trata-se de um som contínuo que é emitido de maneira subliminar junto ao das máquinas. O objetivo é que os trabalhadores sejam menos incomodados pelo barulho. Muitos acupumturistas e massoterapeutas vêm utilizando a música em seus consultórios graças ao relaxamento que ela propicia. Isso facilita a aplicação das agulhas, por exemplo. Em alguns hospitais, observou-se que a música contribui para a recuperação mais rápida dos internos.

Publicação da Revista" Teclado e Piano", n. 91, maio/ 2004.
Nota: Amúsica não está apenas na terra, mas também no céu.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

SAUDADE


"....Se é triste sentir saudade, sentir saudade de alguem,
Maior infelicidade é não tê-la por ninguem...."
Provérbio Portugues

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

SE ME AMAIS...


Se me amais,
Sereis amados por meu Pai.
Se me amais,
Sim, eu também vos amarei,
Se me amais me servireis,
Meus mandamentos guardareis,
Sim, se me amais.

Se me amais,
Sereis amados por meu Pai.
Se me amais,
Sim, eu também vos amarei,
Se me amais me buscareis,
E certamente me achareis,
Sim, se me amais.

Se me amais,
Sereis amados por meu Pai.
Se me amais,
Sim, eu também vos amarei,
O meu amor conhecereis,
Desse amor desfrutareis,
Sim, se me amais.

Maringá, novembro, 2002
Música: "The infant King"
             Christmas Adagios

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

EDUCAÇÃO DE FILHOS


SABENDO USAR O TEMPO DE QUALIDADE
          Quanto mais intensamente for o "Tempo de Qualidade", dos pais com os filhos, melhor será para a educação e formação deles. Os filhos pequenos aprendem mais por intuição do que pela instrução verbal administrada pelos pais. Assimilam mais pela convivência, simbioticamente, ou seja, pelos exemplos concretos dados pelos pais, do que quando estes procuram repassar conceitos teoréticos, não materializados. O ideal é que ambas as coisas caminhem juntas, uma completando a contribuição da outra.
          Chamamos de "Tempo de Qualidade" o espaço de tempo em que os pais se dedicam, com exclusividade, ao convívio qualitativo a favor dos filhos. O grande problema nosso, hoje, é que damos tudo (coisas) aos filhos, mas não NOS DAMOS a eles. Dar-se à criança é entrar no mundo dela, com amor direcionado, exclusivamente com o propósito de satisfazer as suas necessidades emocionais, mantendo, com isso, o vínculo de intimidade com ela.
          O ideal seria que não houvesse separação entre atividade infantil (o que chamamos de brinquedo) e o trabalho adulto. Que as crianças nos acompanhacem no trabalho e nós, os adultos, nos mesclássemos com elas em seus "brinquedos" e lazer. Isso equivaleria a manter aberto com a criança o nosso meio mais eficiente de comunicação com ela -  o relacionamento. Todavia, dadas as estruturas sociais que foram sendo criadas, isso tornou-se quase impraticável.
          Uma demonstração disso que estamos dizendo, dava-se entre os índios do Xingu, quando há 40 ou 50 anos atrás, fora feita uma reportagem com esses nativos. Naquelas tribos, os "curumins" (crianças indígenas) acompanhavam seus pais o tempo todo: no plantio, na colheita, no fabrico de artefatos a serem utilizados, no preparo do alimento, nas pescarias, nas caçadas e na manutenção da vida na aldeia. Com isso, os deveres não eram compulsionados, criando o estado de desafinidade entre pais e filhos. Não havia, praticamente, separação entre atividade infantil e adulta. As crianças indígenas não eram compelidas a fazer qualquer coisa e, também, não havia entre elas sentimentos de rebelião. Consequentemente, deixava de existir, entre eles, os conflitos inconvenientes da adolescência.
          Os problemas que enfrentamos é que, na chamada "Civilização Moderna", o mundo é dos adultos, com raríssimas exceções e o homem vale pelo tanto que produz. Nessa anticosmovisão, a criança é vista como uma inconveniência (basta considerarmos o número astronômico de abortos) e os velhos como alguém que já foi... mas, agora, é contraproducente, só dá trabalho e despesa.
          Nessa deontologia bolchevista, nem mesmo as igrejas escapam dessa mentalidade doentia. Também nas comunidades que se dizem evangélicas os idosos são menosprezados e as crianças são lideradas por pessoas, quase sempre, despreparadas. Os cultos são, de maneira geral, feitos para os adultos, com o mínimo de participação dos filhos pequenos, sem a preocupação de repassar-lhes o privilégio da comunhão com Deus e os irmãos. Mesmo sabendo que é dos lábios dos pequeninos que brotam os verdadeiros louvores - Sl.8.2.
          Temos combatido veementemente o procedimento de muitas igrejas que, na hora do culto, separam as crianças, levando-as para o chamado "culto infantil". Como se os pequeninos não soubessem adorar como convém (Sl.22.9-10, Lc.18.15-17), ainda que o ensino bíblico nos aponte o contrário. O argumento é que as crianças não entendem a palavra pregada aos adultos e o "cultinho" é feito em linguagem própria para o entendimento delas. Essa é a nossa mensagem topical; todavia, a mensagem relacional que transmitimos a essas crianças é outra. Na verdade, a criança é muito "esperta" para sentir que, com isso, estamos pretendendo ficar livres delas, para não termos o compromisso de estarmos atentos aos cuidados que devemos despensar à elas.
          Ora, a criança vê os preparativos para o culto dos adultos, o rigor no preparo das músicas, o trabalho dos diáconos, os vasos e flores enfeitando o templo, os músicos se posicionando, o ambiente amplo iluminado, as pessoas chegando, os convidados, o corre-corre, os cochichos e combinados, a mesa da comunhão arrumada com esmero, tudo isso vai criando uma grande expectativa no caraçãozinho da criança.
E, dali a pouco, a criança é "sequestrada" desse ambiente vislumbrante, com todos esses aparatos mencionados, e é levada a um cômodo qualquer dos fundos, onde nem a iluminação é suficiente. Não é de admirar se essa criança vier a ter comportamento inadequado, quando estiver com os adultos nos cultos, não sabendo como interagir com eles. Como não são valorizadas, não aprendem valorizar aqueles que assim as tratam.
          Estar com os adultos no momento de culto, não é tanto para que a criança entenda o que está sendo pregado, mas para ser induzida às nossas atitudes de adoração, uma vez que aprendem por imitação e a fé salvadora não é fruto da racionalidade humana. Deus não dispensa, mas não depende da racionalidade humana para agir. Muitas vezes, a razão humana se torna empecilho para o agir de Deus, particularmente, quando a consciência se torna endurecida - Mt.6.23B.
          Precisamos aprender a valorizar os pequeninos com Jesus (Mt.18.1-6), tirando do nosso meio as atitudes semelhantes as dos apóstolos (Mt.19.13-14), repreendidos pelo Mestre. Jesus colocou uma criança no meio dos seus discípulos e disse: "Aquele que não se tornar como esta criança, de maneira alguma estará no Reino de Deus". A criança traz consigo as melhores condições íntimas para abrigar, no coração, o Reino dos Céus. O que ocorre é que esses coraçõezinhos (que poderão facilmente ser permeados pelo Reino celestial) tornam-se endurecidos com a nossa incredulidade. Foi por essa razão que o Senhor asseverou: "Se alguém fizer tropeçar um destes pequeninos, que crê em mim, melhor lhe seria amarrar uma pedra de moinho ao pescoço e se lançar às profundezas do mar". O momento de adoração, na casa do Senhor, é "Tempo de Qualidade" para os nossos filhos!

     

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

CARNE VALE

Possivelmente, a palavra "carnaval" advenha do fato do "Cristianismo Constantiniano", a partir do terceiro século, ter estabelecido o seu ano litúrgico que, entre outras coisas, determinou a "Quaresma" (quarenta dias que vão da quarta-feira de cinzas até domingo de páscoa), com o sacrifício da abstenção de carne vermelha na alimentação, antes da comemoração da ressurreição do Senhor Jesus. Em consequência disso, o cristianismo paganizado, com anuência da igreja constitucional, passou a ter uma festa precompensatória com mesa farta e abundância de carne, ou seja, momento em que a carne não podia faltar. Por isso mesmo passou a ser a festa da carne, ou quando a carne tem grande valor (carne+vale). Com o passar dos anos, essa festa foi agregando outros ingredientes pagãos como os antigos bacanais (festas de orgia em honra ao deus do vinho - Baco), lupercais (festas anuais celebradas na Roma antiga, no mês de fevereiro, em honra ao deus Luperco ou Pã, para asegurar a fertilidade), resultando no que temos hoje, o carnaval. Portanto, essa festa nada tem a ver com os princípios da fé cristã, conforme os ensinos cristalinos do Senhor Jesus. Não há como harmonizar uma coisa e outra; são de naturezas diferentes e procedem de fontes diferentes e  sâo incompatíveis. O evangelho é poder regenerativo e o carnaval é processo degenerativo; consequentemente, são incongruentes. Não deixe de ler nosso artigo sobre os grandes males que afetam o Brasil. Boa leitura!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

UNANIMIDADE EM AMOR


Como seria maravilhoso o trabalho do povo de Deus no Brasil, se pudéssemos ver, pela televisão, os líderes das grandes denominações, os pregadores conhecidos e renomados do país, abraçados e orando juntos e, colocando diante do Senhor as grandes questões, os grandes desafios. Mas, para isso é preciso que haja amor de verdade de uns aos outros (Rm.12.10, IPd.1.22), princípio elementar e fundamental no ensino da Palavra. Se não conseguimos amar os irmãos, como iremos amar os inimigos para que, de fato, sejamos reconhecidos como filhos de Deus - Mt.5.43-48? O Reino dos Céus somente será manifestado no mundo, onde houver os atributos próprios desse Reino - Rm.14.17. Não é organização grandiosa, nem templos suntuosos, nem pompa de jactinhos executivos para os seus figurões, nem disputa de território ou "domínio de mercado", nem ibope televisivo ou radiofônico, nem a maior venda de livros ou DVDs, nada disso pode afigurar-se como manifestação inequívoca do Reino de Deus. Como podemos apontar os pecados dos herodes deste país (e são muitos - Mt.14.3-4), se temos grandes traves em nossos próprios olhos - Mt.7.3-5. Quando perguntaram, recentemente, à Rede Globo de televisão se não temia as críticas da comunidade evangélica, sobre fatos indecentes apresentados no Big Bhother do Brasil, o diretor do programa disse que não temia a polêmica, porque a comunidade evangélica era "desunida e omissa". Não é,para nós, essa palavra mais importante do que muitos dos nossos GRITOS em sermões e orações - Jó. 35.l2-13? "A melhor oração é amar"; "Quem ama educa" seus filhos (IçamiTIBA); quem ama de coração, sem hipocrisia, está apto, credenciado, para falar do amor de Deus que redime o pecador - Jo.13.35. Oxalá, entendamos todos quais são os verdadeiros ornamentos, com os quais a noiva deverá adornar-se para o encontro com seu noivo. Louvado seja, para todo o sempre, o nosso DEUS!

sábado, 6 de fevereiro de 2010

VISÃO MUNDIAL NO HAITI

Ação da Visão Mundial no Haiti
Foto: Funcionários do Hospital no Haiti oram agradecendo a chegada de donativos


Faça algo pela vida de crianças e famílias que não contam com nada mais do que a sua ajuda: clique aqui
Um caminhão de medicamentos foi entregue na terça-feira (19/12) pelo presidente da Visão Mundial Estados Unidos, Richard Stearns, no Hospital de l’Espoir, ou Hospital Hope. Entre os donativos estavam ataduras, vacinas anti tétano e materiais para o tratamento de ossos quebrados. Segundo Stearns, o hospital tinha uma aparência chocante. “Eu realmente senti que poderíamos estar em uma zona de guerra. Lá havia pacientes em pátios nos corredores e em salas de espera. Obviamente, pessoas machucadas com ataduras ensangüentadas, tipóias e etc”, disse.
A Visão Mundial já está trabalhando no Haiti há 30 anos e já ajudou mais de 300.000 pessoas.Cerca de 18 mil kg em donativos já distribuídos pela Visão Mundial. Entre eles estavam telas impermeáveis para a construção de abrigos provisórios, cobertores, artigos de higiene, utensílios de cozinha, kits de água e roupa. Os artigos chegaram ao local em um avião.51 dos 355 colaboradores da Visão Mundial na República Dominicana foram disponibilizados para se dedicar 100% à ação de resposta à emergência no Haiti. Além deles, colaboradores da própria Visão Mundial Haiti e de outros países no mundo estão trabalhando na ação.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

COMO É BOM CHORAR

        Sei bem o que é tentar encontrar um lugar onde chorar à vontade. Quantas vezes, durante anos que me foram difíceis, eu procurava um lugar onde pudesse orar e chorar, no meio da noite ou num lugar obscuro qualquer. Se todas as lágrimas que rolaram pelo meu rosto fossem recolhidas, seriam, por certo, alguns baldes.
          As lágrimas são parte necessária do tratamento da dor e esta, por sua vez, tem efeitos benéficos sobre o nosso coração. As lágrimas são também grande recurso, quando as comoções se avolumam a ponto de transbordar as comportas do controle emocional. Em dois incidentes registrados no Novo Testamento, Jesus chorou. Quando diante do túmulo de Lázaro e vendo as lágrimas dos familiares e amigos, diz-nos o texto que Jesus se comoveu e chorou - Jo.11.33-35. Noutro momento, foi quando avistou Jerusalém, aproximando-se dela e, essa visão da cidade o levou a refletir sobre a incredulidade que, naquela conjuntura, pairava sobre aquela população - Jesus chorou - Lc.19.41-44.
          As lágrimas do Senhor Jesus deram legitimidade às nossas lágrimas, mormente quando estamos diante de propósitos elevados, em contigências adversas, nas perplexidades da vida, ou nos píncaros das emoções. O Salvador nos demonstra que chorar (em dados momentos) não é fraqueza como querem alguns, nem coisa imprópria para a verdadeira masculinidade. Chorar é bom, é válvula fornecendo alívio e tirando o peso da nossa alma, é manifestação da sensibilidade, é a demonstração inequivoca de humanidade. "Bem-aventurados os que choram..." Mt.5.4.
          Tenho, muitas vezes, ponderado as palavras de Davi que passou por muitas lágrimas, tendo como causa a perseguição de homens maus, os que lhe caluniavam, que procuravam até mesmo tirar-lhe a vida. Estas são suas palavras: "Os meus inimigos pressionam-me sem parar; atacam-me arrogantemente"- Sl.56.2;
"Todos os dias torcem a minha palavra, estão sempre tramando para me prejudicar, ficam à espreita vigiando meus passos, na esperança de tirar-me a vida"- Sl.56.5-6.
          Será que o Senhor tomava conhecimento dos maus tratos que Davi recebia dos inimigos? Vamos observar quais eram suas petições: "Registra as minhas aflições; põe as minhas lágrimas no teu odre, não estão elas no teu livro?"- Sl.56.8. Davi acreditava que suas lágrimas eram como que colocadas em uma vasilha por Deus, eram registradas em livro especial, estariam na lembrança daquele que tem o controle de tudo.
          Gosto de pensar que, se o Senhor fez isso por Davi, fez isso também por mim. Não chorei em vão. Aquelas lágrimas, quentes e sofridas, não passaram despercebidas daquele que tudo vê - Sl.33.13-15. Portanto, meu amigo, minha amiga, você pode chorar intensamente sua dor na presença do Senhor. Por certo, suas lágrimas Ele as guardará como perfume precioso aos seus próprios olhos. Se o sangue dos justos,
desde Abel, fala, clama por justiça (Gn.4.10, Hb.12.24, Ap.6.9-10), são como libação perante o Senhor, eu creio que também as nossas lágrimas são aromas trescalantes, na presença do nosso Deus. Louvado seja, para sempre, o nosso Deus!


  

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

GERAÇÃO 79

Em 1979, tivemos em São Paulo o Congresso GERAÇÃO 70, com a participação de quase todas as igrejas evangélicas, com irmãos, pastores, missionários, obreiros vindos de todas as partes do Brasil, num conclave extremamente emocionante.
A tônica foi "A Unidade do Corpo de Cristo" e, a consciência que ficava era que, a partir de então, iríamos demonstrar ao nosso país a unidade no Espírito, pelo menos entre os evangélicos. Nos anos subsequentes, tivemos em Brasília o GERAÇÃO 90, já com menor participação, muito embora tenha persistido o mesmo espírito de unidade. Não me lembro quantos foram os presentes na capital do país; mas, no Anhembi, foi comovedor ver quase 5.000 corações louvando ao Senhor e juntos cantando "UM SÓ CORO" - hino oficial.
Não é bastante dizer que todos temos o mesmo Salvador, o mesmo Deus, a mesma fé, o mesmo Espírito nos conduzindo; é necessário que isso seja concretamente demonstrado perante o mundo, como nos dias da Igreja primitiva, tendo o Espírito derrubado as barreiras das nacionalidades, das raças, das línguas e das condições sociais. Quem ergue uma facção tem sempre orgulho daquilo que criara; mas, quando estas são destruidas, somente fica a glória daquele que tem poder para dar unidade e harmonia à diversidade, sem que a individualidade seja destruida. Somente o Senhor deve ser glorificado!


          UM SÓ CORO
          Um só coro, um esforço comum,
          Que alimenta, que aviva e incendeia
          Oh! Que todos possamos ser um,
          A fim de que o mundo creia.
          Por tudo que temos ouvido,
          Vivido, aprendido e visto,
          Salvemos o mundo perdido,
          Unidos no corpo de Cristo.


          Com trabalho, oração e jejum,
          Libertemos o povo que anseia.
          Oh! Que todos possamos ser um
          A fim de que o mundo creia.
          Por tudo que temos ouvido,
          Vivido, aprendido e visto,
          Salvemos o mundo perdido,
          Unidos no corpo de Cristo.
                (Letra: Gióia Júnior)

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

A MULTIPLICIDADE DE DENOMINAÇÕES CRISTÃS

Só temos um Deus, um Salvador, uma e única Igreja (Ef.4.4-6); por que tantas denominações cristãs? Não somos capazes de ser humildes, mansos, longânimos e de suportar uns aos outros em amor, diligentemente preservando a unidade do Espírito no vínculo da paz (Ef.4.2-3)? Não estamos tendo nesse divisionalismo a maior heresia entre os que se dizem cristãos? A Igreja de Jesus, pelo ensino bíblico, é santa, universal e una; se é santa, universal e una, não pode ser romana, nem  luterana, nem anglicana, nem maronita, nem batista, nem advetista, nem assembleiana, nem congregacional, ad infinitum; porque isso particulariza perifericamente aquilo que é universal e ilimitável - Hb.12.22-24. Uma coisa não pode ser redonda e quadrada ao mesmo tempo. Em que momento fomos nós credenciados, autorizados a fracionar, retalhar, mutilar, dilacerar o corpo de Cristo - Jo.10.14-15? Já, por isso mesmo, os seus ossos não foram quebrados, quando no madeiro - Jo.19.33-36, Ex.12.46, Nm.9.12, Sm.34.20, mantendo seu corpo intacto. Apenas uma abertura fora feita com una lança, num dos seus lados, pela qual escorreu sangue e água, evidenciando, inquestionavelmente, sua morte. A Igreja, corpo vivo de Jesus, precisa sim de reforma, como foi feito no século XVI; mas os reformadores não tinham a intenção de dividi-la e, sim, tão somente reformá-la. Quando Lutero ficou sabendo que igrejas estavam sendo chamadas de luteranas, teve profundo desgosto e apelou para que não se fizesse isso dizendo: "...peço que as pessoas não façam uso do meu nome e não sejam chamadas de luteranas, mas cristãs. Que é Lutero? O ensino que apresento não é meu, nem fui crucificado por ninguém". Contudo, hoje, qualquer pregador que se destaca um pouco dos demais, que se vê na liderança de um grupo, já se enche de orgulho e " não aceita mais ser um sapo pequeno numa lagoa grande; quer ser um sapo grande, ainda que seja numa lagoa pequena e, para isso, cria a sua propria lagoinha". Com isso, já nos aproximamos das 30 mil denominações que se dizem cristãs. Contudo, no meio disso que vemos, está a Igreja do Senhor Jesus, evidenciadora do Reino, invisível, indelimitável e indestrutível, e que traz consigo este selo - o Senhor conhece os que lhe pertencem - IITm.2.19. "Em um só corpo todos nós fomos batizados em um único Espírito: quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um único Espírito" - ICo.12.13. Glória ao Senhor!