segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

CARNE VALE

Possivelmente, a palavra "carnaval" advenha do fato do "Cristianismo Constantiniano", a partir do terceiro século, ter estabelecido o seu ano litúrgico que, entre outras coisas, determinou a "Quaresma" (quarenta dias que vão da quarta-feira de cinzas até domingo de páscoa), com o sacrifício da abstenção de carne vermelha na alimentação, antes da comemoração da ressurreição do Senhor Jesus. Em consequência disso, o cristianismo paganizado, com anuência da igreja constitucional, passou a ter uma festa precompensatória com mesa farta e abundância de carne, ou seja, momento em que a carne não podia faltar. Por isso mesmo passou a ser a festa da carne, ou quando a carne tem grande valor (carne+vale). Com o passar dos anos, essa festa foi agregando outros ingredientes pagãos como os antigos bacanais (festas de orgia em honra ao deus do vinho - Baco), lupercais (festas anuais celebradas na Roma antiga, no mês de fevereiro, em honra ao deus Luperco ou Pã, para asegurar a fertilidade), resultando no que temos hoje, o carnaval. Portanto, essa festa nada tem a ver com os princípios da fé cristã, conforme os ensinos cristalinos do Senhor Jesus. Não há como harmonizar uma coisa e outra; são de naturezas diferentes e procedem de fontes diferentes e  sâo incompatíveis. O evangelho é poder regenerativo e o carnaval é processo degenerativo; consequentemente, são incongruentes. Não deixe de ler nosso artigo sobre os grandes males que afetam o Brasil. Boa leitura!

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