terça-feira, 13 de julho de 2010

CRIAR É TAMBÉM ARRISCAR


Dizem que Santos Dumont morreu desgostoso, porque logo viu que seu invento, o avião, estava sendo usado nas guerras, para a destruição. Contudo, era e é o risco que todos os inventores correm, quando algo de legítima importância está sendo criado. Agora mesmo, a Biologia está tendo um grande avanço, porque os cientistas estão criando, em laboratório, a célula artificial. Tremendos avanços por certo advirão, porque muitas doenças, até agora incuráveis, serão tratadas e vencidas; todavia, por outro lado, se esse mesmo recurso for canalizado para ser usado como poder destruidor, será um grande desastre. Quando Deus criou o mundo, sobre tudo o planeta em que habitamos, ele criava um ambiente maravilhoso para o aconchego de seres humanos livres que, logicamente, deveriam manifestar a sua glória. Ou, do contrário, iriam partir-lhe o coração; mas, o amor não pode fazer menos. Com isso, estava o nosso Deus abrindo espaço na sua soberania, para a existência de seres morais com capacidade de decisão que, livremente, poderiam se posicionar de maneira contrária a sua vontade e foi exatamente o que aconteceu. Isso é amar e amar é, também, arriscar. O mesmo ocorre no momento em que os nossos filhos são gerados; eles poderão trazer-nos muitas alegrias (é isso que esperamos) ou, decepções e sofrimento. Contudo, não é este o nosso prognóstico, senão que tenham vidas abençoadas, extremamente lindas e perdidamente belas. O amor não pode fazer menos! Aleluia!

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