sexta-feira, 16 de julho de 2010

Educação de filhos: AMOR E DISCIPLINA


Estas duas coisas são fundamentais, quando se trata da educação de filhos: AMOR E DISCIPLINA. Amor sem possessividade, sem estardalhaço; amor incondicional, concentrado, direcionado; amor que se manifesta por contacto visual, físico; amor bi-impulsionado, isto é, amor semelhante ao amor de Deus que traz consigo o impulso da doação e o desejo da comunhão. Esse amor é benigno, é paciente, comprometido com a verdade, pronto a sofrer e suportar o que for necessário - ICo.13.4-7. A disciplina fornece normas para a conduta da criança de modo que ela possa, através do comportamento, externar os princípios escondidos no coração. A disciplina inclue, também, a correção. Mas, a correção com amor não faz mal a ninguém. É como um remédio amargo que, não obstante ser desagradável, traz-nos o seu grande benefício. Ninguém deixaria de passar por uma cirurgia, embora haja dor e sofrimento, para ficar livre de um tumor que pode nos levar a morte. Não estou falando da correção-pancadaria, acompanhada de raiva, ódio, desequilíbrio; estou falando da CORREÇÃO SEM REJEIÇÃO acompanhada de amor verdadeiro, sem demagogia. Se somos filhos de Deus autênticos, não bastardos, ele nos corrige e faz isso porque nos ama - Hb.12.6-9. O corretivo deve ser  uma pena aplicada à criança, proporcional a falta cometida, com absoluta justiça, para que o mal cometido seja expiado. Se o aplicativo for maior que o delito cometido pela criança temos, da parte dos pais, abuso de autoridade; se for menor, temos, impunidade. Os pais funcionam como um pequeno tribunal levando a criança a refletir sobre seus atos inconvenientes. A mente dela deverá ser trabalhada com o fito de apartá-la  do mal apegando-se ao bem - Rm.12.21. Não é esse o trabalho dos tribunais? Se os pais não podem usar de correção para com os filhos, porque, então, as pessoas são sentenciadas a longos períodos de prisão, quando, o mais das vezes, não há nesse caminho um processo adequado de regeneração? Não está havendo aí uma grande incoerência? Legislar sobre isso é fácil; mas, será que com proibições simplesmente mudamos alguma coisa? É bem mais difícil reestruturar a sociedade civil para novos rumos; todavia, não há outro caminho. O que nos preocupa é que o povo de Deus, conquanto tenha a Bíblia na mão e o Espírito Santo no coração, não está fornecendo ao país e aos governantes uma outro alternativa, num momento como esse; muito embora, tenhamos sido chamados para ser o sal da terra e a luz do mundo. Dentro de alguns dias, estaremos entrando com mais um blog, contendo sugestões para a reestruturação da sociedade brasileira. Estejamos sempre orando pelo nosso país. Louvado seja o Senhor!

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