A globalização é fato inegável; resta-nos a avaliação: tem contribuido para o bem, ou apenas disseminado as inconveniências pelo mundo todo? O que estamos globalizando de fato; a fraternidade, a confraternização dos povos, a cooperação científica, os recursos tecnológicos, ou estamos tendo nisso apenas uma forma moderna do velho imperialismo, da dominação dos países ricos sobre os mais pobres??? Uma coisa é certa; estamos globalizando o uso de drogas, da criminalidade, da violência, do tráfico de órgãos e crianças, de doenças contagiosas, do aborto, da vilência contra crianças, da prostituição, do divórcio, da luxúria, do sibaritismo, do desrespeito aos recursos naturais. Precisaria que houvesse um processo de filtragem, de comando internacional de avaliação e padronizagem do que realmente devesse ser blobalizado, em que os meios de comunicação fossem rigorosamente fiscalizados. Do contrário, ao invés de estabelecer-se uma nova ordem para o mundo, o replanejamento dos intercâmbios e relações internacionais, iremos ter uma nova e moderna babel, tão inconveniente quanto a primeira, que difundiu no mundo a adoração de imagens, o paganismo, a astrologia (horóscopo), a arrogância política, o domínio selvagem das nações poderosas sobre as mais frágeis economicamente. Teremos um novo tempo, alvissareiro, ou a repetição (em escala maior) das mesmas coisas do passado?
Nenhum comentário:
Postar um comentário