Thomas Edson foi expulso da escola, por causa de sua deficiência - era surdo. Naquele tempo, os deficientes eram desprezados. Entretanto, posteriormente, veio a ser o inventor da lâmpada incandecente e mais de 300 inventos.
O invento da pólvora é atribuído ao monge alemão Schwartz, não obstante os chineses já a utilizassem. Em consequência do surgimento da pólvora, vieram as armas de fogo e os primeiros canhões, chamados de bombardas, que foram utilizados na guerra dos cem anos.
Antes de se inventar a bússola, a navegação era muito precária, por falta de orientação segura aos marinheiros. Evitava-se o afastamento da costa, navegando de cabo a cabo, o que deu origem à navegação de cabotagem. Quando não, os timoneiros seguiam os astros e o principal deles era a estrela polar, vulgarmente chamada de trasmontana (além dos montes), o que deu origem a expressão: "perder a trasmontana", isto é, ficar furioso.
Na Idade Média a Europa fez uso do papiro para a escrita, confeccionado com a planta do mesmo nome, proveniente do Nilo. No Oriente, todavia, utilizava-se o pergaminho, da cidade de Pergamo, feito de couro de carneiro, sendo que tanto o pergaminho quanto o papiro eram produtos caros e oneravam demasiadamente os livros que, por sua vez, eram escritos a mão. O papel (cujo nome vem de papiro) foi inventado pelos chineses inicialmente e feitos de trapo; posteriormente, os árabes passaram a fabricá-lo, no século XI, na cidade espanhola de Játiva.
A imprensa foi inventada por um alemão chamado João Gutemberg que, por ser pobre, associou-se a um banqueiro João Fust e um gravador Schoffer, para poder desenvolver o seu invento. O primeiro livro a ser impresso foi a Bíblia em latim, da qual ainda existem uns 30 exemplares, todos eles espalhados em bibliotecas da Europa.
Há anos atrás, usava-se a caneta tinteiro que, por sua complexidade, era sempre muito cara e poucas pessoas conseguiam adquiri-la. Por essa razão, Biro, um argentino, se propôs a inventar uma caneta popular que estivesse ao alcance de todos. Associou-se ao francês Marcel Biche que, posteriormente, tornou-se o vendedor na Europa do novo produto. As canetas, entretanto, começaram a ser devolvidas porque vasavam a tinta e Biro adimitiu que o projeto não deu certo, desistiu e morreu pobre. Marcel viu que, se fosse colocada uma esfera na ponta, funcionaria a contento e assim fez. Com isso ficou rico, fabricando a "Esferográfica Bic", usada no mundo todo e, hoje, são vendidas 15 milhões de canetas por dia.
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