segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

O MUNDO JAZ NO MALIGNO

O inimigo sabe que, de modo geral, seduzir o cristão verdadeiro, com coisas que são patentemente pecaminosas, é difícil. Suas tentativas são, quase sempre, infrutíferas. Aquele que é de fato regenerado, iluminado pelo Espírito e instruido pela palavra, sabe distinguir o bem do mal e o seu propósito é seguir a estrada da santificação. Mas, com as coisas inócuas, inocentes, como o trabalho, o estudo, a música, os passeios, os esportes, as festas, o adversário poderá tecer uma rede fina, imperceptível, em que aos poucos o cristão vai se emaranhando nela.
Quando a escritura diz que "o mundo jaz no maligno", não diz que algumas coisas são perigosas e que outras poderão ser aproveitadas. Diz que tudo (o mundo inteiro) está sob ameaça do juízo de Deus e posto no maligno. Veja que há diferença se alguém lhe disser: "Você está envolvido com o comércio?" ou, "Você está envolvido com o tráfico de droga?" Todavia, não há diferença entre uma coisa e outra, se considerarmos o fato de que ambas fazem parte do mundo que está debaixo da condenação. Quando você lê os 12 capítulos do Eclesiastes, poderá observar que Salomão está avaliando toda atividade humana sobre a terra e as coisas que o coração humano tem desejado, reafirmando peremptoriamente, que tudo isso é vaidade e correr atrás do vento! Porque, na verdade, tudo que não é para a glória de Deus é, evidentemente, vaidade humana - ICo. 10.31. E Salomão tinha grande autoridade para fazer tais afirmações.
Precisamos estar alertas quando tocamos as coisas deste mundo. A pergunta que devemos estar fazendo é:
"Como isso afetará meu relacionamento com Deus?" Hoje, mais do que nunca, a fascinação do mundo sobre nossa vida é muito grande. A supervalorização da tecnologia, das ciências, das artes (da música em particular), dos prazeres sobretudo com fortes emoções, das festas, das comidas requintadas, dos lugares aprazíveis, das viagens, é estupenda! Esses assuntos roubam das nossas conversas todo louvor a Deus, toda edificação espiritual na mutualidade - Cl. 3.16-17.
Portanto, não é somente contra o pecado (expresso) que os santos deverão estar alertados, mas contra todas as formas utilizadas pelos dominadores (kosmocratas) deste mundo tenebroso, com o fim de nos tornar cativos do mundo corrompido, impossibilitados de viver para a glória de Deus. Simultaneamente, a globalização hoje desenvolve seu esquema mundial, centralizado no egoísmo, injetado ao coração humano no Edem, presente no mundo dos nossos dias em grande escalada.
Não podemos perder de vista o fato de que somos resgatados desse mundo de trevas e transformados em resgatadores (IICo.5.18-20) e cooperadores de Deus na obra da redenção. Aleluia!

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