sexta-feira, 22 de outubro de 2010

O CONTROVERTIDO PROBLEMA DO ABORTO

         
          Dizer que o aborto é problema de saúde pública está certo, desde que esta (a saúde pública) seja considerada com a abrangência que deverá ter, isto é, saúde social, educacional, estrutural da família e da sociedade. Agora dizer que não compete ao governo entrar no mérito religioso da questão é, no mínimo, uma atitude similar a de Pilatos, conforme vemos em Mt.27.24.
          O aborto é um problema social extremamente sério, grave, abrangente, que não poderá ser enfrentado de maneira simplória, como tem sido tratado no Brasil, com a distribuição aleatória de preservativos. Esse problema deverá ser encarado de frente, por todos os seguimentos da sociedade, mostrando a todos os cidadãos as implicações funestas desse caminho. Somente dessa forma atingiremos resultados satisfatórios.
          Numa nação bem organizada e responsável, os compromissos do estado com sua estrutura e da Igreja com sua missão se fundem, se complementam, se locupletam, em harmonia, uma vez que os objetivos são quase os mesmos, ou seja, a saúde física, psicológica, relacional, espiritual do ser humano. Há países, como a Holanda, onde os pastores são pagos pelo estado, no reconhecimento de que há muito em comum nos objetivos do governo e da Igreja.
         Será sempre uma grande insensatez do governo, deixar de apreciar as ponderações da OAB, por exemplo, em teses jurídicas, assim como desconsiderar os prognósticos e conselhos sábios daqueles que têm intimidade com o Rei dos Reis - IRs.22.7-8.
          O Brasil tem um dos maiores índices de aborto do mundo, sendo que eles ocorrem, principalmente, entre os jovens e adolescentes. Muitas vezes em condições precárias e desassistida, o mais das vezes deixando sequelas permanentes, exceto o trauma da própria experiência horripilante. Nosso povo tem sido conduzido de maneira a não sentir o peso das responsabilidades mais relevantes! Infelizmente!!!
          Se de fato houver total respeito ao ser humano, desde o momento em que é gerado, no ventre materno, e compreensão do sagrado caminho da procriação, compromisso sério com aqueles que são gerados entre nós, grandes serão os benefícios para a nação toda e a bênção de Deus haverá de se derramar proficuamente sobre todos.
          Não é somente uma questão religiosa. Qualquer sociedade humana que negligencia os ditames da natureza, cujas leis são inexoráveis, estará fadada a sua autodestruição. Deus perdoa-nos o pecado, a culpa; mas, a natureza não. E, por esse motivo, arcamos com os sofrimentos das consequências. Por essa mesma razão, também se diz: "Não quebramos as leis da natureza; somos, isso sim, quebrados por elas". Pense nisso...!!!

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