quarta-feira, 25 de novembro de 2009

MENTE SÃ EM CORPO SÃO


Galopando pelos campos,
As rédeas firmes na mão,
Lá vai o Pedrinhos aos trancos,
Em seu petiço alazão.
Pois que estudou o ano inteiro,
Com toda paciência e tino,
Goza as férias prazenteiro,
Sem cuidados o menino.
O sol lhe caustica o rosto,
Mas não lhe importa o calor;
Afinal, mais vale um gosto
Do que ter a pele de flor.
De manhã vai ao rio,
Entrega-se a natação;
E toma depois, a fio,
Dois copos de leite são.
E come por todo dia
E de noite dorme bem;
Só tem a mente sadia,
Quem corpo sadio tem.
(Essa poesia fora feita na época
em que a natação era nos rios. E,
comer bem era saudável, sinal  de
saúde, sem o perigo da obesidade,
problema moderno, da vida seden-
tária. Mas, fora isso, ensine seu
filho decorar poesias. Estará
desenvolvendo nele a mesma
sensibilidade da música e da pintura.
Também na decoração há grande
benefício à vida dos nossos filhos.)

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