segunda-feira, 7 de setembro de 2009

UMA TEMPESTADE EM MINHA VIDA

Quanta dor achou guarida em meu peito!
Eu perdi a compostura ao andar,
Amarguras dissipei no meu olhar,
E molhei de quentes lágrimas meu leito.
Essas lágrimas rolaram em sinal,
Dos enormes vagalhões que me cobriam
E os nefastos vendavais que me abatiam,
Nesse tédio incomum e sem igual.
Eu sentia intensamente essa tortura;
Mas, provando a triste taça de amargura,
Como sacro ensinamento a recebia.
Certo estava que aos destroços da tormenta,
Velas rotas,...esmagada palamenta,...
Dar-se-ia o limiar de um novo dia.
    
(Guarapuava/ nov./ 1990)

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